quarta-feira, janeiro 12, 2011

PERCEPÇÃO AUDITIVA – Jogos

BOM  DIA (Boa Tarde)
     Alunos em círculo, de mãos dadas, no interior um colega de olhos vendados.
     O círculo rodará para a esquerda ou para a direita. O jogador do centro bate os pés e todos param. Ele apontará para círculo e o indicado dirá: Bom  Dia. O do centro terá que reconhecer pela voz, dizendo seu nome.
     Em caso de erro em o direito de apresentar mais dois nomes. Acertando será substituído pelo jogador indicado, e assim seguirá o jogo.
VARIAÇÃO – tentar reconhecer os colegas tateando-lhes o rosto.
     Um jogador de olhos vendados e outro com uma sineta, os dois dentro do círculo, o jogador da sineta bate-a e o de olhos vendados tenta pega-lo.



O QUE CAIU, E ONDE?
Alunos divididos em duas equipes, uma de números pares e outra ímpares.
Colocar o círculo em ordem numérica crescente.
Todos de olhos vendados, o orientador deixa cair um chocalho e chama a atenção para o som que produziu, quando o chocalho cair novamente ele chamará dois alunos um de cada equipe, ex: o 3 e o 10, que deverão com os olhos vendados, sair do círculo e procurar o chocalho.
Nesse momento todos retiram a venda para acompanhar o trabalho realizado pelos colegas.
Quem encontrar o chocalho primeiro ganha 1 ponto para sua equipe.




APROXIMAÇÃO SILENCIOSA

     Alunos em círculo sentados, no centro um aluno de olhos vendados.
     O professor aponta para um dos alunos, que se levanta e vai silenciosamente, em direção ao que está de olhos vendados, este ao perceber algum movimento estende o braço em direção de onde pensa que o outro está.
     Aquele que conseguir tocar sem ser percebido substituirá o de vendas nos olhos.
     Obs: Não é permitido pular para chegar mais depressa junto ao colega de olhos vendados.

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Cognição e Percepção Auditiva

terça-feira, janeiro 11, 2011

COORDENAÇÃO MOTORA - Jogo

QUATRO CORES

 O azul não se encosta ao azul, o verde não se encosta ao verde. Com esse jogo, a turma aprende a planejar e a corrigir.

- IDADE: A partir de quatro anos.

- O QUE DESENVOLVE: Capacidade de planejamento e de análise de erros e coordenação motora.

- COMO FAZER: Em uma folha de papel, faça o contorno de uma figura qualquer - um objeto, um animal ou uma forma geométrica. Divida-a aleatoriamente. Para os pequenos de quatro a seis anos e para os iniciantes de 7 a 10, faça até dez subdivisões para não dificultar muito. Quando sentir que os alunos maiores já dominam a atividade, aumente as subdivisões ou deixe que criem as próprias figuras.

- COMO JOGAR: O jogo é individual. Cada aluno recebe quatro canetas hidrocor ou lápis de cores diferentes e a folha com a figura desenhada. Os pequenos podem trabalhar com giz de cera grosso, pintura a dedo e colagem de papéis ou de tecidos. O objetivo é colorir a figura usando as quatro cores sem deixar regiões vizinhas da mesma cor. Áreas limitadas pelo vértice podem ter tonalidades iguais. Se a criança não conseguir completar a figura, dê a ela a oportunidade de repintar algumas áreas.

- VARIAÇÃO: É possível trabalhar em duplas. As crianças têm de encontrar
juntas uma solução para o desafio.

 

quarta-feira, janeiro 05, 2011

 
ATIVIDADES
Preparação:
Um ambiente amplo com colchonetes ou toalhas distribuídas pelo chão, uma para cada participante.
Músicas lentas ou sons da natureza.
É importante que as crianças se sentem à vontade, relaxadas e descontraídas.

1) EXPLORAÇÃO DO ESPAÇO
Caminhar lentamente, à vontade, de diferentes formas pela sala ao som da música.
Incentivar os participantes para:
  • Caminhar em diferentes planos: baixo, médio, alto;
  • Caminhar tentando perceber tudo o que tem na sala (parar a atividade e descrever o que perceberam);
  • Caminhar de olhos fechados, devagar, tentando não “atropelar” ninguém;
  • Caminhar olhando para um colega, até que ele perceba. Quando isto acontecer, olhar para outro colega (não toque nesta atividade);
Obs: Atividades feitas em silêncio, ouvindo o som da música e o som do deslocamento dos participantes.

2) DETETIVE
Livres pela sala, cada um escolhe um colega para observar, sem o outro saber.
O observado deve ser visto sempre de frente, pelo observador. Ao sinal da professora, escolher outro colega para observar.
Ao sinal de um apito, todos correndo deverão tocar na cintura do colega que observou.

3) BONECO
Em duplas, um é o boneco e o outro é o dono do boneco.
O boneco fica de pé o mais relaxado possível e o dono do boneco ‘explora’ todos os tipos de movimentos possíveis de todas as partes do corpo do boneco. Ex: movimentos dos braços, fazer o boneco sentar, deitar, quadrupedar, ajoelhar...
Após alguns minutos o boneco troca de função com o dono.

4)ESPELHO
Dois a dois, um de frente para o outro, começar colocando as mãos de um contra as do outro, tocando-se.
Um conduz (conforme combinação prévia) os movimentos, e o outro repete seguindo os movimentos como se fosse um espelho.
Podem ser realizados quaisquer movimento como flexões, inclinações, extensões em plano alto, médio e baixo (trocar as funções entre si).

5)CONDUZIDO
Duplas, um atrás do outro.
O colega da frente fica de olhos fechado, bem relaxado. O colega de trás conduz o da frente pelo ombro, para diferentes lugares da sala e em várias direções e sentidos.
O da frente deve relaxar e deixar-se levar, procurando perceber o movimento que o colega deseja que ele faça.

6)SOLTURA
Em duplas, um de frente para o outro.
Um dos colegas flexiona o tronco, com as pernas afastadas, o mais relaxado possível.
O outro colega começa a balançar partes do corpo do colega em posição de tronco flexionado: balança o braço direito, esquerdo, mão, cabeça, tronco.

7)DESCOBERTA
Todos deitados à vontade no chão da sala, olhos fechados.
Ao som de música lenta, relaxar bem e começar a se movimentar devagarzinho da forma escolhida (caminhando, rastejando, engatinhando...), na sala, sem abrir os olhos.
Andar pela sala e procurar identificar pelo toque quem vai encontrando.

8)ENTRAR NA FIGURA
Duas crianças escolhidas criam uma ‘figura’ com o corpo.
Uma terceira criança passa por dentro da ‘figura’, por cima, se possível entra na figura, colocando-se a ela (da forma criada por ela).
Uma 4ª criança entra na figura, toca-a e se cola na mesma e assim por diante.
Esta figura pode se movimentar, se modificar, sem as crianças se soltarem.

9)FIGURAS GEOMÉTRICAS
Em grupos, cada grupo forma com seu corpo, uma figura geométrica.
O professor dá um sinal e diz triângulo-circulo, neste momento o grupo do triângulo toma a forma do circulo dentro do circulo e depois volta a forma original.

10)VIVENDO O BEBÊ
Cada participante deitado em posição de feto, dramatiza:
·        A criança ao nascer;
·        As posições e movimentos que a criança realiza nos primeiros dias;
Pré-A Brincando
·        Os ensaios do rastejar, engatinhar;
·        Os ensaios do caminhar e do subir escadas, do corre...

     12)MATERNIDADE
     Dois a dois, um representa o bebê e o outro o pai ou a mãe.
     Dramatizar situações de convívio na relação mãe/pai e criança: cuidados com higiene, amamentação, sono do bebê...

sábado, dezembro 25, 2010

LINGUAGEM INFANTIL

 
      As condições fundamentais para o desenvolvimento da linguagem caracterizam-se por: a capacidade da criança e a necessidade que ela sente de conquistar recursos que permitam uma interação mais efetivas e mais ampla com os outros, que dê conta de um mundo que cresce cada vez mais, além das expectativas de mudança ou crescimento que os adultos passam para ela.
      A escola, principalmente a Educação Infantil, tem sido um lugar muito produtivo para ajudar no desenvolvimento da linguagem, pois a possibilidade de relacionamento com pessoas diferentes (professores, crianças) que provocam desequilíbrio e necessidades de modificações que a criança será incentivada a conquistar. Sendo deste modo, a linguagem tende a evoluir visivelmente em razão das novas experiências que ela pode ter em variadas situações de comunicação.
      A linguagem verbal é uma forma de comunicação. É a mais complexa, mas não é a única. A comunicação é um processo evolutivo. E a evolução da linguagem tende a se acelerar com novas experiências. A criança precisa ser exigida para que se envolva, mas sempre dentro de um nível de respostas que consiga dar.
      Portanto, a linguagem está interligada com outros aspectos do desenvolvimento, que faz parte da formação da função simbólica que se torna possível pela constituição da inteligência. Deste modo, a linguagem faz parte do brinquedo e o brinquedo é um momento favorável para reforçar o uso da linguagem e seu poder de representação.

Professora Carminha

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quinta-feira, dezembro 23, 2010

O JOGO NA VISÃO DE ALGUNS TEÓRICOS

  O jogo desempenha papel importante no desenvolvimento total da criança.
O brinquedo promove o crescimento espiritual, físico, mental, social e emocional da criança.
* Teoria Psicogenética de JEAN PIAGET, encara o jogo ao mesmo tempo como expressão e condição do desenvolvimento da criança. O jogo é um verdadeiro marco da evolução cognitiva da criança.
* Teoria Psicanalítica de FREUD, o jogo tem correlação com outras atitudes fantasiosas da criança e, especialmente, com o sonho. Assim, a função essencial do jogo seria reduzir as tensões nascidas das impossibilidades de realizar os desejos, mas ao contrário do sonho, o jogo está baseado numa transação constante entre os impulsos e as regras, o imaginário e o real.

Meus alunos jogando
* SCARF, o brinquedo é o processo educacional mais completo da mente, é um artifício engenhoso da natureza para assegurar que cada indivíduo adquira conhecimento e sabedoria. O brincar é espontâneo, é criativo, é uma atitude desejada e realizada por si mesmo.
* BRUNER, “brincar é um negócio sério”, é provavelmente o negócio mais sério da infância e o adulto não deveria apenas respeitá-lo, como encorajá-lo e propiciá-lo em todas as circunstâncias.
 * FRANK, pois de fato, “brincar é o modo como à criança aprende o que ninguém lhe pode ensinar”.
* VYGOSTSKY, brincar é fundamental para a aprendizagem da escrita e da leitura.

             Professora Carminha 

                                                                                                                       

segunda-feira, dezembro 20, 2010

 
O desenvolvimento da coordenação motora auxilia na escrita de palavras e na atenção.
Estas atividades se bem desenvolvidas as crianças adoram e se divertem muito, o professor deve utilizar-se da imaginação criando personagens e cenários para a realização das atividades. 


  • Exploração do jornal, observando: textura, forma, espessura, peso, informações que contém letras, palavras, figuras...
v     Andar balançando o jornal de forma que produza som.
v     Correr, segurando o jornal com as duas mãos a cima da cabeça.
v     Correr, segurando o jornal em diversas partes do corpo: axila, peito, ombro, cabeça, etc.
v     Andar em cima de jornais dispersos pelo chão.
v     Ficar em diversas posições em cima do jornal: em pé, sentado, ajoelhado, deitado.
v     Dobrar o jornal várias vezes com os pés, sem o auxilio das mãos.
v     Andar na borda do jornal, na ponta dos pés, borda externas e internas dos pés e dos calcanhares.
v     Saltar sobre o jornal, que estará no chão, com os pés unidos e afastados (para frente, para trás, para os lados).
v     Amassar o jornal com uma das mãos, até formar uma bola, desamassar com a outra mão ou com os pés.
v     Rasgar o jornal com as mãos e com os pés, em tiras e em pedaços menores, compor com os pedaços figuras de formas diferentes, recompor a forma inicial – (análise e síntese).
v     Soprar o jornal, tentando mantê-lo no ar.
v     Lançar ao alto o jornal e bater palmas até tocar o chão.
v     Fazer dobraduras com o jornal: avião, chapéu, barco.
v     Fazer canudo com o jornal (luneta) e observar objetos solicitados pelo professor.
v     Fazer bola com o jornal e em duplas arremessar para o colega, apanhando com as duas mãos e jogando-o somente com uma mão, (lateralidade).
v     Amassar o jornal e com ao auxilio de meias, dar um nó formando uma bola.
v     Andar tocando a bola em diferentes partes do corpo, cabeça, ombro, braços, pernas.
v     Passar a bola em ao redor do corpo, tocando a cintura, quadril, pescoço, joelhos.
v     Rolar a bola no chão com uma mão e após com outra.
v     Rolar a bola com a planta dos pés.
v     Em quadrúpede, conduzir a bola rolando com a cabeça.
v     Chutar a bola com um pé determinado e depois o outro.
v     Chutar a bola em alvo determinado, pneu, caixa, entre as pernas de um colega.
v     Lançar a bola para cima e pegar com as duas mãos.
v     Lançar a bola o mais alto possível e depois o mais longe possível.
v     Lançar para cima e bater palmas e pega-la, jogar para cima e bater palmas até tocar o chão.
v     Lançar a bola de uma mão para outra.
v     Lançar girar o corpo e pega-la.
v     Lançar a bola, tocar a mão no chão e pega-la.
v     Lançar a bola para o colega estando de costas para ele.
v     Em duplas dançar segurando a bola com a testa, bochecha, queixo, peito, barriga, coxa, joelho, canela.
v     Lançar a bola entre os braços cruzados do colega.
v     Lançar a bola ao colega que deve pular e pega-la no ar.
  Saltitar com a bola presa aos pés e após entre os joelhos.

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