segunda-feira, setembro 03, 2012


Pais estejam atentos para comprarem produtos que tenham alguma utilidade
 para as crianças, e mais, que não tragam danos imediatos ou futuros. 

TEXTO COMPLETO NO LINK ABAIXO:

quarta-feira, agosto 15, 2012


O que é brincadeira?
Definir a brincadeira não é tarefa fácil. De acordo com Kishimoto (1997), uma criança atirando com um arco e flecha pode ser uma brincadeira ou pode ser uma criança que está se preparando para a arte da caça (como pode ocorrer num contexto indígena).
Como diferenciar?
Atenção! Se a atividade é imposta ou se parece desagradável para a criança, tudo indica que não se trata de uma brincadeira, mas de qualquer outra atividade.
Uma mesma atividade pode ser considerada uma brincadeira para uma criança, mas não para outra, o que torna o trabalho do educador ainda mais complexo.
São várias as dificuldades que existem com relação à definição e caracterização da brincadeira, entretanto, é certo que a brincadeira assume um papel fundamental na infância; numa concepção sociocultural, a brincadeira mostra como a criança interpreta e assimila o mundo, os objetos, a cultura, as relações e os afetos das pessoas, sendo um espaço característico da infância (Wajskop, 1995).
Alguns pesquisadores que desenvolveram propostas pedagógicas com a utilização de brinquedos e jogos, como por exemplo:
** Froebel (educação baseada no brincar);
** Decroly (que elaborou materiais para educação de crianças deficientes com a finalidade de desenvolver a percepção, motricidade e raciocínio);
** Montessori (que desenvolveu uma metodologia de forma a implementar a educação sensorial.
***Piaget (1978), afirmou que a partir da brincadeira a criança pode demonstrar o nível cognitivo que se encontra além de permitir a construção de conhecimentos.
***Vygotsky (1984), que compreendeu a brincadeira (como qualquer outro comportamento humano) como resultado de influências sociais que a criança recebe ao longo do tempo. Ele ressalta que o brinquedo cria na criança uma zona de desenvolvimento proximal e através dele que a criança obtém as suas maiores aquisições.
As diferentes abordagens pedagógicas baseadas no brincar bem como os estudos de psicologia infantil direcionados ao lúdico, permitiram a constituição da criança como um ser brincante (Wajskop, 1995) e a brincadeira deveria ser utilizada como uma atividade essencial e significativa para a educação infantil.
Mas como a brincadeira permite o desenvolvimento e a aprendizagem?
 Discutindo as inúmeras possibilidades que o brincar proporciona à criança, a partir de diferentes referenciais teóricos permitindo ao educador um maior embasamento a respeito do tema.
Pense no desenvolvimento social.
Como criar oportunidades lúdicas para a criança incrementar o seu repertório social bem como desenvolver relações inter-pessoais?
Quando a criança brinca de faz de conta, por exemplo, ela deve supor o que o outro pensa, tentar coordenar seu comportamento com o de seu parceiro, procurar regular seu comportamento de acordo com regras sociais e culturais. Além disso, para Vygotsky (1984), a criança, ao brincar de faz de conta, cria uma situação imaginária podendo assumir diferentes papéis, como o papel de um adulto. A criança passa a se comportar como se ela fosse realmente mais velha, seguindo as regras que esta situação propõe. Nesse sentido, a brincadeira pode ser considerada um recurso utilizado pela criança, podendo favorecer tanto os processos que estão em formação ou que serão completados.
Criança brincando de Secretária, com sucata
Por fim, não podemos deixar de mencionar as situações que a criança revive enquanto ela brinca; por exemplo: situações que lhe causaram alegria, ansiedade, medo e raiva podem ser revividas em forma de brincadeira o que favorece uma maior compreensão de seus conflitos e emoções.
Vale lembrar que não são necessários espaços muito estruturados ou objetos complexos para que ocorra uma brincadeira. Espaços simples, com objetos fáceis de serem encontrados e manipulados podem se transformar em grandes aliados do educador. .
 Alguns exemplos incluem:
- brincadeiras com móbiles e fantoches (para a criança explorar), bonecas e carrinhos (para a criança dramatizar), blocos de construção (favorecendo a descoberta de conceitos como tamanho, forma, quantidade, relações espaciais, seriação, noção de espaço e causalidade, além da imaginação e criatividade), quebra-cabeça (para estimular o raciocínio, a concentração e o desenvolvimento psicomotor além da cooperação e socialização);
- brincadeiras na água e na areia (que permitem a exploração, o exercício motor e a socialização);
- brincadeiras tradicionais (como amarelinha, pião, pipa, as quais possibilitam a compreensão de elementos folclóricos e remete a criança a determinados períodos históricos);
- brincadeiras de faz de conta, que, como já discutidas anteriormente, favorecem a imaginação, imitação, possibilitam o desenvolvimento social, afetivo e os processos de raciocínio.
Estas sugestões servem para ilustrar alguns exemplos de brincadeiras que podem ser utilizadas na escola e o que elas proporcionam em termos de aprendizagem e desenvolvimento mostrando a importância de cada uma delas.
 No entanto, a partir desta leitura, cada educador poderá desenvolver e criar atividades adequadas aos seus alunos potencializando o desenvolvimento de cada um deles.
De acordo com Brougère (1997), o brincar exige uma aprendizagem; sendo assim o professor terá este papel fundamental de inserir a criança na brincadeira, criando espaços, oportunidades e interagindo com ela.
(Heloisa Robles)

domingo, julho 29, 2012


Os Toddlers – pequenos aprendizes


Este é um período de mudanças.
Toddlers em inglês significa: “criança que está aprendendo a andar”.
Nesta fase a criança alterna comportamentos de bebê com atitudes próprias de quem é grandinho. Ela necessita sempre de um adulto por perto, pois, não tem noção do perigo.
A criança nessa fase é um pequeno aprendiz, pois o seu cérebro que ao nascer tem cerca de 25% do peso do de um adulto, passa por mudanças dramáticas. Segundo o neuropediatra Luiz Celso Vilanova, professor da Unifesp: “Nessa fase, as crianças estão muito mais sensíveis a estímulos externos, que podem modificar circuitos neurais”. E de acordo com ele, quanto mais estímulos à criança receber nessa fase, mais conexões – sinapses – o cérebro vai fazer, o que facilita o aprendizado.  
Os seres humanos nascem com muito mais neurônios do que quando o cérebro atinge a maturidade, explica Lisa Freund, neurocientista na instituição americana Nichd. Diz ela: “Neurônios e qualquer conexão neural que não for estimulado vão morrer”. Então, a importância da estimulação do bebê. “O cérebro do bebê é esculpido pelas experiências dele e do ambiente em que ele vive”.
Muitos estudiosos descrevem o cérebro dos bebês como capaz de organizar naturalmente as percepções do mundo á sua volta. Isso é possível por meio da estimulação auditiva (Percepção Auditiva) a que os bebês estão expostos, particularmente a linguagem verbal.
Outro dos processos que ajudam os bebês a organizar as informações visuais (Percepção Visual) é a habilidade deles de separar a percepção do que é objeto estático do que é objeto em movimento.
Para o psicólogo norte americano, Brett Kuhn, da Universidade de Nebraska: “Basicamente seria pôr a criança em um ambiente adequado e sair do caminho”. Pois para ele é importante que as crianças tomem algumas decisões e aprendam por si mesmas.
O adulto exerce uma influencia importantíssima sobre o desenvolvimento da criança nesta fase. Uma pesquisa realizada pela Tenple University, nos Estados Unidos, mostrou que crianças entre 1 a 3 anos aprendem com mais facilidade palavras ditas pelos que estão ao seu redor, não importando o interesse que tem pelo objeto, enquanto bebês até 10 meses gravam os nomes dos objetos que são mais importantes e interessantes para eles.
Pesquisas revelam que mães que conversam bastante com os seus filhos e usam um vocabulário rico para descrever objetos e situações ajudam a criança a desenvolver um vocabulário mais amplo, sendo importante ler para os pequeninos e contar histórias.
Além do aprendizado por meio das palavras, as crianças aprendem também por meio da imitação dos gestos dos adultos.
De acordo com a endocrinologista infantil Juni Castro: “A criança lê o comportamento dos adultos e absorve, por isso é importante ter um ambiente familiar harmonioso”.
Os pequenos aprendizes desta faixa etária absorvem o comportamento dos adultos e o que está no ambiente, passando a interagir com o meio.
A imitação está envolvida com o processo de aprendizagem social e se dá a partir da observação.
Estudos mostram que bebês com menos de um ano podem fazer imitações mesmo depois de 24 horas após ver a desempenho de um adulto com um brinquedo ou objeto, explica Lisa Freund.      
 A habilidade de imitar é um processo importante e pode ser verificada em expressões faciais e movimentos, ou imitações de movimentos complexos com objetos.



quarta-feira, março 21, 2012

A MÚSICA E SEU VALOR EDUCATIVO


A música é um importante mediador do desenvolvimento infantil, pois proporciona o desenvolvimento das habilidades físicas, mentais, espirituais, verbais, sociais e emocionais.
O corpo da criança é o ponto de partida para as atividades com música, sendo a voz um precioso instrumento e a expressão corporal promotora de ritmo e dança.
A criança através da música é levada a praticar, a reconhecer e a descobrir o ritmo e o som de maneira livre e organizada, a partir dos movimentos corporais e depois fora dele – sons ambientais, sons da natureza, eletrônicos, etc.
É um trabalho de desenvolvimento global que possibilita à criança usar toda sua capacidade para uma aprendizagem de acordo com seu ritmo.
A música encaminha os pequenos à cooperação e às trocas sociais, proporcionando o desenvolvimento da compreensão mútua pelo intercâmbio de ideias e conhecimentos, além de oportunizar a vivência dos próprios sentimentos.
A música faz parte da minha rotina docente, tanto na Pré-escola quanto no 2º Ano, as minhas crianças adoram cantar e dançar. 

terça-feira, março 13, 2012


O AMOR PELA PROFESSORA AJUDA O ALUNO A VIRAR ESTUDANTE

A professora é a referência máxima na vida escolar da criança. Nos anos iniciais é o alvo do carinho dos pequenos. A situação é conhecida e desejável, pois facilita o envolvimento do aluno com a vida escolar e consequentemente, o aprendizado.

A passagem da escola infantil para a fundamental causa muito impacto nos pequenos. As mudanças no ambiente físico, exigências intelectuais e atitudes receptivas da professora, isto torna a criança um pouco carente e insegura. No primeiro e segundo ano, a criança ainda tem pouca autonomia, precisando assim do apoio dos pais e da atenção da professora para amadurecer e aprender a ser um estudante.
Por isso, nos anos iniciais o educador tem de levar em conta o afeto infantil, muitas das vezes os pequenos precisam se aproximar da professora até fisicamente. Podemos observar nos corredores da escola as crianças se certificando da relação com a professora o tempo todo, por exemplo, se passarem dez vezes pela professora, fora da sala de aula, dez vezes eles vão cumprimentá-la, sem levar em conta a disputa para pegar na mão da professora na hora da fila. Você já deve ter visto cenas assim, acontece que as necessidades afetivas que são levadas em consideração na Educação Infantil, meio que de forma brusca, deixam transparecer um certo desinteresse ou esquecimento quanto as questões afetivas na passagem para o Ensino Fundamental.
Essa foi uma observação feita por mim e minhas colegas de Educação Infantil, Marilda e Marisa, em comum acordo, e achei interessante trazer para o Jogos e Brincadeiras Carmenlandia 
para a análise de outras professoras.


                                                                        Professora Carminha.

domingo, março 04, 2012


Brincar com terra, lama, areia e no gramado

John Richer – Psicólogo britânico – defende a tese de que as crianças precisam se sujar.
Segundo ele, a criança se beneficia quando se suja durante descobertas e brincadeiras, exercícios e esportes, jardinagem e outras atividades do dia-a-dia. Diz ele: “O contato com determinados vírus e bactérias auxilia no estimulo ao sistema imunológico e minimiza a possibilidade de alergia, além de integrar a criança ao mundo real, que é sujo, poluído”.
Ele avisa que a boa sujeira é da terra, da grama, da areia da praia. É com ela que a criança deve estar em contato.
“A necessidade de higiene é tão importante quanto a prática de atividades em que as pessoas possam se sujar. O desenvolvimento da criança se beneficia com isso”. Afirma Richer.
Estudos e pesquisas mostram que crianças que brincam e se sujam são mais flexíveis, populares e bem-sucedidas; pais que são sensíveis aos interesses dos seus filhos e sugerem atividades instigantes tem crianças mais desenvolvidas.
Crianças que não tem contato com o mundo real sujo estão sob o risco de ser menos maleável e não ser bem-sucedidas no futuro. Assim explica o psicólogo Richer.
“Falta de contato com a sujeira alimento a epidemia de alergia” – John Richer.
Um conselho do psicólogo para os pais: “- Não se preocupe se sua casa não for varrida todos os dias. Seu filho pode brincar no chão. Depois ele vai mesmo tomar banho. Nascemos programados para lidar com a sujeira. Mas isto só é possível quando entramos em contato com ela”.

---------Mamãe, não fique muito chateada, quando for buscar seu filhinho na escola e ele estiver sujinho, isto quer disser que ele esta vivendo sua infância. ----------


Carnaval na sala de aula ou em casa
 ao menos cada quinzena

O carnaval que os adultos fazem uma vez por ano, a criança precisa fazer, pelo menos, de quinze em quinze dias. Seja em casa ou na escola.
Você pode observar que, numa turma, a história de se fantasiar tem um poder quase mágico. É como se pintados e com roupas de adultos, os alunos combinassem ‘estamos todos no mesmo barco – o barco da fantasia’.
Minhas turminhas em festa
As crianças de seis e sete anos estão entrando no mundo sério (ensino fundamental), e uma das maneiras de entender o que é sério é brincar de ser sério.
Permita que suas crianças brinquem com máscaras, fantasias e pinturas de rosto (maquiagem /pinturas de palhaço). Se possível consiga roupas e acessórios de adultos, coloque-os junto com as máscaras e deixe à disposição das crianças.
As mamães também devem proporcionar esses momentos maravilhosos para seus filhos.
Fala sério, você já brincou de vestir roupas dos seus pais quando era criança? É o máximo né?

quarta-feira, fevereiro 29, 2012


ATIVIDADES / BRINCADEIRAS / JOGOS
* Estabelecer regras juntamente com as crianças sobre o que podem ou não fazer combinados e colocar num mural na sala para serem lembrados através da pseudo-leitura.
* Sob o comando do professor, movimentar diversas partes do corpo: braço, perna, cabeça, etc.
* Realizar tarefas como: rolar no chão, subir e descer escadas, saltar obstáculos – caixas, pedaços de madeira, pneus,etc.
* Jogar bola, rolar pneus e arcos, montar e desmontar objetos, jogos de encaixe, fazer pares de objetos: latas e tampas, caixas e tampas, lápis e borracha, garfo e colher, meias e sapatos, etc.
* Conversar com os coleguinhas, contando sobre os acontecimentos vividos no dia-a-dia, casos e histórias ouvidas em casa dos pais e avós.
* Hora do brinquedo - trazer de casa alguns brinquedos, estes serão espalhados pela sala para brincarem à vontade.
* Sucateando – com materiais de sucata trazidos pelo professor e alunos: caixas diversas, potes de plástico, latas diversas, tampinhas, copos de iogurte, botões, palitos de picolé, de fósforo. Brincar livremente com estes materiais e depois o professor pede que organizem à vontade por cores, tamanhos, tipos iguais – contar, distribuir e agrupar objetos.
* Fazer jogos com os crachás dos nomes.
* Folhear revistas e livros para nomear figuras, personagens, descrever gravuras e contar histórias.
* Recontar pequenas histórias ou noticia que viu na TV.
* Ouvir histórias, comentar a parte que mais gostou, fazer dramatizações com máscaras, fantoches, mímicas, imitar vozes de personagens e de animais.
* Fazer pinturas a dedo, com pinceis grandes, rolos, esponjas, escovas, cotonetes, etc.
* Fazer colagem com papel rasgado (folhas de jornal, revistas, papel fantasia, de seda, crepom e outros).
* Sucateando – construir com material de sucata: animais, bonecos casinhas, objetos, etc.
* Fazer colagem com retalhos de tecido, sementes, lã, algodão, etc.
* Com massinha de modelar caseira, criar formas à vontade. A massa de modelar pode ser feita com as crianças utilizando farinha de trigo, água e pó de Q Suco, é bem interessante para os pequenos fazerem esta experiência da mistura dos ingredientes, a professora trás pronta a massinha feita em casa ou pode preparar na frente deles tomando os cuidados necessários.
Receita: MASSA DE MODELAR – esta receita pode ficar na geladeira em potes bem fechados:
1 colher de azeite
2 colheres de sal
1 xícara de água fervente
2 xícaras de farinha de trigo
Para dar cor pode ser anilina, guache ou corante vegetal.

* Brincar com argila, criando formas e deixar secar. Depois pintar com guache.
* Brincar de teatrinho usando roupas, calçados, bolsas e outros objetos de adultos, deixe que criem situações como: compras, visitas, conversas ao telefone e representações do cotidiano.
* Deixar que a criança expresse livremente ou faça reescrita de histórias ou parlendas (a criança escreve de acordo com o seu nível de escrita).
* Fazer o contorno com giz colorido ou giz de cera em papel pardo e pregar na parede da sala. A criança escreve o seu nome no seu retrato – de acordo com o nível ou a professora escreve o nome.
* Expressar os sentimentos e emoções através da pintura, modelagem, desenho, etc.
* Desenvolver a criatividade (inventando histórias, dramatizando, fazendo construções, pintando, desenhando, dançando, cantando).
* Transmitir recados simples.
* Conversar com outras crianças e adultos.
* Emprestar seus brinquedos e materiais.
* Ajudar na rotina diária da turma.

VEJA JOGOS E BRINCADEIRAS NO LINK ABAIXO
Brincadeiras para o Maternal


ATIVIDADES / BRINCADEIRAS / JOGOS
Dar atividades das etapas anteriores e acrescentar:

# Deixar que manuseiem a vontade livros, revistas, jornais, revistas em quadrinhos e enciclopédias, para que explorem e descubram a sua funcionalidade.
# Pedir para cada criança falar seu nome completo, endereço, bairro, telefone.
# Pedir que a criança relate em ordem cronológica acontecimentos do dia-a-dia.
# Deixar que criem figuras com colagem utilizando-se de revistas, papéis diversos, cola e tesoura – atividade espontânea sem sugestão do professor.
# Pedir para repetir pequenos travalínguas.
# Memorizar parlendas ou quadrinhas para recitar para turma.
# Jogos e brincadeiras envolvendo Esquema Corporal, as Percepções, Coordenação Motora Ampla e Fina (Motricidade), Linguagem, Criatividade, Lazer.
# Trabalhar com gravuras ou objetos iguais para que comecem a verbalizar o plural.
# Fazer imitações com a ajuda de músicas infantis.
# Despertar motivação, para realizar atividades ou tarefas e a satisfação de conseguir realizá-las.
# Ajudar na organização da sala de aula.
# Cuidar dos materiais coletivos.
# Compartilhar responsabilidades com outras crianças em forma de rodízio.
O professor deve levar em conta que está preparando a criança para alfabetização, então, os jogos e brincadeiras do blog Carmenlandia dão subsidio para que a criança seja bem sucedida no ensino-aprendizagem. Proporcione aos seus aluninhos atividades agradáveis, que fazem bem para o seu desenvolvimento integral.


ATIVIDADES / BRINCADEIRAS / JOGOS
Além das atividades anteriores acrescentar:

  1. Utilizar-se de vários portadores de textos, ampliar o vocabulário dos alunos colocando nos mesmos palavras novas, mas dentro do contexto cultural.
  2. Dar para as crianças lerem histórias de fabulas, lendas, contos de fadas, etc. Depois, fazer a dramatização em grupos (reconto). Variação: criar um final diferente para a história.
  3. Sucateando – com sucatas trazidas para as crianças: - selecionar os materiais e fazer sequências do maior para o menor e vice-versa; - fazer agrupamentos pelas cores, formas, utilidades, características; - mostrar objetos iguais e diferentes, agrupar os iguais.
  4. Brincadeiras Simbólicas (faz-de-conta), desenvolvendo a imaginação. O professor organiza previamente caixas com vários objetos e roupas para as crianças as usarem em suas caracterizações.
  5. Incentivar através de gravuras e outras situações a criar pequenas frases, notícias, histórias (reconto).
  6. Estimular a comunicação verbal através de relatos de suas experiências pessoais e utilização de filminhos na TV-Sucata.
  7. Criar situações em que as crianças utilizem-se dos pronomes possessivos e demonstrativos.
  8. Estimular as crianças a trabalharem em duplas ou grupo.
  9. Confecção de álbuns com os alunos contendo gravuras ou desenho e escrita, por exemplo: animais, frutas, brinquedos, etc.
  10. Jogos em grupos – forca, caça-palavras, dominós, baralho – com letras do alfabeto, iniciais do nome, palavras conhecidas e numerais.
  11. Incentivar as crianças a criarem o seu próprio jogo e regras para os mesmos.
  12. Colocar na sala objetos de vários tamanhos, formas, texturas e instrumentos que produzem som, pedir para agruparem de acordo com as características comuns entre eles. Depois as crianças explicam o porquê da classificação.
  13. Proporcionar momentos de leitura para os alunos (professor leitor), por exemplo: Hora do Conto, Teatro de Fantoches com narrador, Leitura de Leite, filmes na TV-Sucata, etc.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012


A criança nesta fase está com a linguagem mais desenvolvida, é muito
curiosa, imaginativa e gosta dos jogos de faz-de-conta, sendo o mais
importante para a criança o jogo simbólico, brincadeira que usa a imaginação.

Os brinquedos indicados para entreter e estimular a criança nessa fase são:

JOGOS DE CONSTRUÇÃO – blocos lógicos, jogos de encaixe, jogos
de construções de madeira, etc. Através desses jogos a criança desenvolve
 o controle motor e a percepção espaço/temporal e o equilíbrio.
JOGOS PEDAGÓGICOS – memória com figuras, quebra-cabeça, dominós
 de figuras, letras ou números, etc. Estes estimulam o desenvolvimento cognitivo
e a compreensão das regras.
BRINQUEDOS FÍSICOS – triciclo, bicicleta, carrinho de rolimã, vai e vem,
 corda para pular, pião, bola, pipa, etc. São brinquedos que exigem a
participação física da criança.
SUCATA – caixas de papelão, sapatos e embalagens (vários tamanhos),
 rolos de papel toalha/higiênico, retalhos de tecido, tampas de garrafa, xampu,
 potes, etc. Aqui podemos destacar todo o tipo de objetos que perderam a utilidade
 (teclados de computador, telefones, celular, etc), esses materiais são importantíssimos
 para a brincadeira simbólica (faz-de-conta).   
FANTASIAS – roupas dos heróis, personagens dos contos de fada,
 roupas de adultos, etc. Essas fantasias são utilizadas na incorporação dos
papéis no jogo do faz-de-conta.
MINIATURAS – carrinhos, casinhas, bonecas, bonequinhos, utensílios
domésticos, ferramentas, etc. Esses brinquedos ajudam as crianças a
representar em suas brincadeiras os papéis sociais.

É impressionante ver uma criança brincando com uma tampa de xampu. A tampa se transforma para uma menina em um lindo estojo de maquiagem, e nas mãos de um menino a mesma tampa é transformada em um meio de comunicação do super-herói ou até mesmo em uma arma super-poderosa. O mundo da criança é brincar, pois é a sua linguagem própria na qual se expressa, desenvolve a inteligência, e de quebra, resolve conflitos.
Cabe aos pais e professores dos pequeninos o dever de ensiná-los a brincar. Não é necessário a criança ter um brinquedo de cada tipo dos citados acima, mas o essencial é a cesta de sucata e de fantasia, pois essas duas cestas fará com que a criança desenvolva o seu potencial criativo e  noções lógicas, que com certeza, utilizará por toda a sua vida.
Brincar faz bem ao coração, emoções e inteligência, para que no futuro a criança seja um adulto bem resolvido e feliz.

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