domingo, maio 20, 2012

INCLUSÃO E A PSICOMOTRICIDADE


 PSICOMOTRICIDADE
Entende-se por psicomotricidade a integração das funções motoras e mentais, comandadas pelo Sistema Nervoso Central.
    A psicomotricidade destaca a conexão íntima dos aspectos afetivos com a motricidade, com o simbólico e com o cognitivo.
    Segundo Piaget, a realização do movimento leva a assimilação, pois favorece a formação das imagens mentais (Pensamento Simbólico), que serão utilizadas quando do ingresso no processo de alfabetização.
 O trabalho de psicomotricidade é um meio prático de ajudar o aluno a dispor de uma imagem corporal operatória, a partir da qual facilitará a sua aprendizagem.
    É pela expressão motora, que é a ação, onde se tem a oportunidade de reparar as questões corporais danificadas, tendo o próprio corpo como referência, um corpo sentido e vivido, que descobre formas de crescer, amadurecer, ser adulto e ser produtivo.
O aluno que apresenta comprometimento nas áreas de desenvolvimento apresenta dificuldades de aprendizagem, necessitando de um atendimento educacional adequado, visando garantir o seu desenvolvimento integral.
    As áreas do desenvolvimento humano, a serem trabalhadas em crianças com dificuldades de aprendizagem abrangem os itens didaticamente distintos como:
*Imagem e Esquema Corporal;
*Lateralidade;
*Estruturação e Organização Temporal – Percepção Temporal;
*Estruturação e Organização Espacial – Percepção Espacial;
*Coordenação Dinâmica Manual – Motricidade Fina (Coordenação Motora Fina);
*Coordenação Dinâmica Global – Motricidade Ampla (Coordenação Motora Ampla);
*Equilíbrio, Postura e Tônus;
*Percepções Sensoriais: Visual, Auditiva, Tátil, Gustativa e Olfativa.
Eu, em particular, adoro ser professora de Ed. Física e Ed. Infantil, pois, sei classificar as brincadeiras e jogos para desenvolver as habilidades psicomotoras em meus alunos. Penso, que todos os professores destas duas áreas, devem dominar os conceitos de psicomotricidade, pois, assim terão noção de sua importância no desenvolvimento dos seus alunos e também na preparação das crianças para a Alfabetização.
O professor de Ed. Infantil e de Ed. Física fazem parte da pedra filosofal do desenvolvimento dos indivíduos. Portanto, eles devem saber o que estão fazendo. Acredito, que a criança com dificuldade de aprendizagem ou com deficiência, terá muitos benefícios com aulas voltadas a psicomotricidade.
Em 2010 trabalhei em uma Classe Especial, atendia  seis crianças, três com  deficiência intelectual, duas com paralisia cerebral e um aluno com dificuldade na aprendizagem (idade de 7 a 12 anos). O meu planejamento para esta turma foi voltado a psicomotricidade, sendo que as atividades, jogos e brincadeiras que realizei com eles fazem parte deste Blog. A psicóloga que acompanhava os meus alunos observou como houve progresso significativo no desenvolvimento deles. Realmente, era impressionante a mudança tanto nas atitudes, quanto no desenvolvimento de muitos conceitos e habilidades.
No entanto, é visível a importância do profissional de educação (PROFESSOR), ter o conhecimento sobre psicomotricidade.



ALUNOS AJUDANDO NA ORGANIZAÇÃO DA ROTINA
Os meus alunos da Pré-Escola aprenderam a ordem alfabética através da problemática como organizar a fila para o lanche e demais atividades do dia.
Foi assim, todos os dias era um problema para organização da fila, pois, todos queriam ser o primeiro para pegar na mão da Profe.
Então, propus o seguinte, vamos seguir a ordem do alfabeto. E o primeiro da fila será o ajudante do dia, uma criança do sexo feminino e uma do sexo masculino serão os ajudantes. Todos concordaram, então fomos em frente ao alfabeto de parede para entender a ordem alfabética.
Surgiu um problema, duas meninas começam com a letra (A). Fiz, caras e bocas, pedindo ajuda para resolver esta situação.
Todos, em frente ao alfabeto de parede tentando achar a solução. Escrevi o nome das meninas na lousa, Ágata e Ana, comparamos a letra inicial e riscamos, então, eles sugeriram comparar a segunda letra, eles observaram que o (G) vem antes do (N) no alfabeto e deram a solução quem vai à frente é a Ágata. E eu, Profe coruja, fiquei com estrela no olhar de tão feliz em perceber que meus alunos são capazes de resolver situações problemas como esta. Eu era apenas uma ouvinte e questionadora das sugestões levantadas pela turma, eles tem de 4 a 5 anos de idade, com tanta autonomia para decidir sobre a organização da turma. 
Resolvida a questão de quem é o primeiro da fila e os demais em que lugares ficarão. Agora é só fazer a fila e cantar “Eu Já sei Entrar na fila” e “Para Ouvir o Som do Mosquitinho”. È uma maravilha trabalhar com crianças organizadas e educadas.
Dias depois, fiz um balanço na árvore, nesta ocasião avaliei o quanto foi significativo para meus alunos à aprendizagem sobre a ordem alfabética.
Feito o balanço, todos queriam ser o primeiro, natural. Então uma das meninas sugeriu que fosse na ordem alfabética, no entanto, um coleguinha que faltou a algumas aulas, não conseguia entender porque ele era o último a se embolar.
Quando vi, cadê meus alunos, só estava no pátio à criança do balanço... Todos estavam em frente ao alfabeto de parede explicando para o colega a ordem alfabética e o motivo dele ser o último.
Gente eu achei o máximoooo!!!
Eu simplesmente levantei um problema e uns proporcionaram a aprendizagem para os outros.
 Isto é o que os meus teóricos favoritos expressam em suas pesquisas.
O conhecimento é construído através da interação do sujeito com o objeto e o meio – socioconstrutivismo – idéias piagetianas e vigotskyanas, que enfatizam a construção do conhecimento numa visão social, histórica e cultural.
Uma vez que, eu educadora tenho a função de propiciar situações para que o meu aluno construa seu sistema de significação, o qual, uma vez organizado na mente, será estruturado no papel ou oralmente.

terça-feira, março 13, 2012


O AMOR PELA PROFESSORA AJUDA O ALUNO A VIRAR ESTUDANTE

A professora é a referência máxima na vida escolar da criança. Nos anos iniciais é o alvo do carinho dos pequenos. A situação é conhecida e desejável, pois facilita o envolvimento do aluno com a vida escolar e consequentemente, o aprendizado.

A passagem da escola infantil para a fundamental causa muito impacto nos pequenos. As mudanças no ambiente físico, exigências intelectuais e atitudes receptivas da professora, isto torna a criança um pouco carente e insegura. No primeiro e segundo ano, a criança ainda tem pouca autonomia, precisando assim do apoio dos pais e da atenção da professora para amadurecer e aprender a ser um estudante.
Por isso, nos anos iniciais o educador tem de levar em conta o afeto infantil, muitas das vezes os pequenos precisam se aproximar da professora até fisicamente. Podemos observar nos corredores da escola as crianças se certificando da relação com a professora o tempo todo, por exemplo, se passarem dez vezes pela professora, fora da sala de aula, dez vezes eles vão cumprimentá-la, sem levar em conta a disputa para pegar na mão da professora na hora da fila. Você já deve ter visto cenas assim, acontece que as necessidades afetivas que são levadas em consideração na Educação Infantil, meio que de forma brusca, deixam transparecer um certo desinteresse ou esquecimento quanto as questões afetivas na passagem para o Ensino Fundamental.
Essa foi uma observação feita por mim e minhas colegas de Educação Infantil, Marilda e Marisa, em comum acordo, e achei interessante trazer para o Jogos e Brincadeiras Carmenlandia 
para a análise de outras professoras.


                                                                        Professora Carminha.

quarta-feira, fevereiro 22, 2012


As dinâmicas de integração – são excelentes para os primeiros dias
 de aula e têm como finalidade:

- Apresentação dos participantes;
- Memorização dos respectivos nomes;
- Inicio de um relacionamento amistoso;
- Desfazer inibições;
- Expressar suas expectativas;

O JOGO DAS SAUDAÇÕES

OBJETIVO: Facilitar o entrosamento, despertar a cordialidade e espontaneidade;

* * Atividade inicial para promover aproximação entre os colegas, ou entre eles e crianças novas, no primeiro dia do ano em que se encontram.

** Como Jogar:
- Peça que todos se levantem e caminhem pelo espaço.
- Avise que você vai dar um sinal (palma ou apito) e, quando o ouvir, cada um deverá parar diante de um colega, trocar um olhar e acenar com um “tchauzinho”.
-Quem não conseguir um par para fazer isto irá sentar-se no chão.
- A brincadeira recomeça.
- Todos voltam a caminhar pelo espaço, pois ninguém fica de fora, neste jogo.
- Agora, regra é outra: ao ouvir o sinal, todos vão parar diante de duas pessoas (nenhuma pode ser a mesma de antes), trocar um olhar e perguntar os seus nomes.
- Quem não conseguir, vai sentar-se no chão.
- Agora, vamos parar e segurar a mão de três pessoas, que não sejam as mesmas das etapas anteriores.
- Em seguida, vamos dar um forte abraço em quatro pessoas...
- Para terminar, todos vão cumprimentar quem ainda não cumprimentaram e voltar aos seus lugares.

EU SOU... E VOCÊ, QUEM É?

**Formar uma roda, tomando o cuidado de verificar se todas as pessoas estão sendo vistas pelos demais colegas. **Combinar com o grupo para que lado a roda irá girar.
**O educador inicia a atividade se apresentando e passa para outro.
** Por exemplo: "Eu sou João, e você, quem é?" "Eu sou Márcia, e você, quem é?" "Eu sou Lívia, e você quem é?"
**A dinâmica pode ser feita com o grupo sentado sem a roda girar.

 ME APRESENTO:

MATERIAL: Objetos diversos (xale, óculos, chapéu, colares, boné, camisa, lenços, etc.)
# Propor aos participantes apresentarem-se, individualmente, de forma criativa.
# Deverá ser oferecido os objetos, para que eles possam criar um visual para se apresentar.
 ALÔ, ALÔ!

## Formar uma grande roda com todos os participantes e pedir que cada um se apresente de forma cantada com a seguinte frase: "Sou eu fulano, que vim para ficar; sou eu, fulano, que vim participar”.
## É importante que cada um fale o seu nome, pois este simples exercício trabalha a autoestima.

 PROCURANDO  CORAÇÃO...

MATERIAL: Corações de cartolina cortados em duas partes de forma que uma delas se encaixe na outra. Cada coração só poderá encaixar em uma única metade.
*# Distribuir os corações já divididos de forma aleatória.
*# Ao ouvirem uma música caminhar pela sala em busca de seu par.
*# Quando todos encontrarem seus pares, o educador irá parar a música e os participantes conversam com seus pares.

 
ABRAÇANDO AMIGOS
** Formar uma grande roda.
** Colocar uma música agradável.
** Atenção à ordem dada para executá-la atentamente. Exemplo: "Abraço de três" e todos começam a se abraçar em grupo de três; "abraço de cinco", "abraço de um", "abraço de todos”. - É importante que o educador esteja atento para que todos participem.
 MINHAS FÉRIAS

# Com o grupo em círculo, o primeiro a participar começa com uma frase. Exemplo: "Durante minhas férias fui na praia"...
# O segundo continua: "Quando fui na praia fiz um passeio de barco. O seguinte dirá: "Quando estava no barco, fui”...
# Assim por diante até todos participarem.
 HISTÓRIA DOS PARTICIPANTES

*** Criação coletiva de uma história incluindo o nome de todos os participantes do grupo.
*** Dividir a turma em grupos de 5 ou mais componentes. Cada grupo cria a sua história para apresentar para os colegas.
*** Durante a narrativa, quando o nome de um participante for pronunciado, ele deve levantar-se, fazer um gesto e sentar-se de novo.

segunda-feira, fevereiro 13, 2012


Nos primeiros dias é suficiente uma apresentação rápida e formal.
Essa rápida apresentação se faz necessária para partir para o conhecimento mútuo: fazer coisas juntos, brincar e jogar.
A professora deve aproveitar toda situação vivida pela turma como pretexto para conversa.

EXCURSÕES
* Familiaridade com o espaço da sala de aula: no primeiro dia de aula convide os alunos a passear pela sala e descobrir tudo que tem nela. Antes de o passeio combinar regras como: não fazer muito barulho e andar de vagar, sem pressa. Deixe as crianças que tem iniciativa que se movimentem sozinhas e acompanhe os mais tímidos.
-Depois do passeio fazer uma reflexão sobre o espaço em relação à quantia de pessoas e cada aluno vai ficar um pouquinho no lugar que mais gostou da sala de aula.
-Proponha aos alunos inventarem uma maneira de organizar o espaço de modo que todos possam sentar juntos para conversar. A criança participando ativamente da organização concreta do espaço comum estará sendo ativa na organização da turma. Encontrada a forma de se reunir, tenha uma conversa anima com os seus alunos.
- PERCEPÇÃO ESPACIAL - Questionar as crianças sobre: “Que lugares vocês acharam mais gostoso? Por quê? Onde fica? Perto de quê e longe de quê? Embaixo de quê e em cima de quê?”
- PERCEPÇÃO TEMPORAL – Faça novas perguntas: “Em que lugar você foi primeiro? E depois? E por último?
* Desde o primeiro dia, comece a construir com a criança as regras de convivência com a turma, faça as suas propostas e explique seus motivos, mas incentive para que elas dêem suas sugestões.

TURISMO NA ESCOLA
* Professor divide a turma em grupos; e em uma caixa preparada com antecedência fichas contendo a descrição de um local da escola, ex: lugar com prateleiras, livros, revistas...(biblioteca); colocar em uma caixa as fichas e organizar um sorteio;
* Cada grupo retira um papel e tenta adivinhar qual é o local descrito;
* Depois todos saem à procura do lugar descrito. Questionar: nome do funcionário responsável por este local e sua função.
* Na sala cada grupo expõem suas observações e desenham sobre o ambiente que visitou.

COMO É MEU COLEGA
* Cada aluno desenha em papel pardo o seu retrato, os colegas dizem as características do colega. Pendurar os retratos na sala de aula.
* Nos dias seguintes perguntar a turma quem é cada um do retrato, se o colega está na sala ganha uma salva de palmas.

MATERIAIS ESCOLARES
* O professor, com antecedência, esconde materiais escolares na sala de aula, enrolados em embrulho como: tesoura, lápis, tenaz, pincel, massa de modelar, tinta, etc.
* Os alunos em duplas irão procurar os materiais, o professor utiliza o código “quente”, “morno” e “frio”;
* Depois de encontrado todos os materiais, questionar que atividades podemos fazer com cada objeto; professor explica a função de cada um e mostra onde ficam guardados.

MEU NOME
* Crachás com o nome dos alunos;
* Em círculo procurar seu crachá, identificando a letra inicial.
* Quando todos encontrem o crachá, fazer um bate-papo animado sobre as preferências, ex: alimentos, brinquedos, lugares, etc.
* Agrupar os alunos de acordo com suas afinidades, eles desenham o que gostam e mostram para os colegas.
**********
Essas atividades são desenvolvidas com crianças da Pré-escola e Anos Iniciais (1º e 2º ano).

sábado, novembro 05, 2011


A contribuição dos Jogos em Grupo no desenvolvimento
 do conhecimento Lógico-matemático

         Os jogos em grupo, são situações e recursos ideais para a troca de opiniões entre as crianças, havendo assim a confrontação social que é indispensável para o desenvolvimento do conhecimento lógico-matemático. Pois, corrigir e ser corrigido pelos colegas nos jogos em grupo é muito melhor do que, completar exercícios, que serão corrigidos pela professora.
        
         Conforme Kamii (1988), tal dependência da autoridade do adulto é ruim para o desenvolvimento tanto da autonomia quanto da lógica da criança. Ela explica que nos jogos em grupo as crianças estão mentalmente muito mais ativas e criticas, assim aprendem a defender suas idéias, para saberem se o seu raciocínio está correto ou não. Isso mostra a importância da interação entre os pares para o processo ensino-aprendizagem, e mais, segundo Piaget, a coordenação de pontos de vistas entre colegas é mais eficaz do que a correção feita pela professora.

         De acordo com o construtivismo, as crianças aprendem modificando velhas idéias e não acumulando novas informações. A interação com o meio proporciona a aprendizagem, ou seja, reconstruir velhos conceitos para obter o conhecimento.

         Pesquisas mostram que o meio ambiente pode agilizar ou retardar o desenvolvimento lógico-matemático. Entre tanto, é de fundamental importância o profissional que trabalha com os pequeninos proporcionar o ambiente adequado com recursos diversos que desenvolvam as competências e habilidades necessárias ao desenvolvimento lógico-matemático de seus educandos.

         Observa-se que jogos em grupo apresentam muitas oportunidades para as crianças colocarem as coisas em todos os tipos de relações, sendo para o professor observador, este um dos momentos fundamentais para avaliar o desenvolvimento das competências e habilidades de seus alunos.

         Logo, crianças que são encorajadas a pensar ativa, crítica e autonomamente aprendem mais do que as que são levadas a obter apenas competências mínimas.

Professora Carminha.



terça-feira, outubro 18, 2011



Ver televisão ou vídeos não é aconselhável para crianças menores de dois anos. Pesquisas mostram que a prática pode afetar o desenvolvimento, informou um grupo de pediatras americanos nesta terça-feira.

Em vez de permitir que as crianças assistam a vídeos ou televisão, os pais deveriam falar com elas para estimulá-las a brincar de forma independente, de acordo com a primeira diretriz divulgada em mais de uma década pela Academia Americana de Pediatria (AAP, em inglês).

O Conselho segue a linha da recomendação emitida em 1999 pela maior associação americana de pediatras, mas esta publicação também adverte os pais sobre como seus próprios hábitos televisivos podem retardar a capacidade de falar em seus filhos.

"Esta diretiva atualizada traz mais evidências de que os meios de comunicação --tanto em primeiro como em segundo plano-- têm um efeito potencialmente negativo e nenhum efeito positivo conhecido para as crianças menores de dois anos", sustentou.
"Portanto, a AAP reafirma suas recomendações de desaconselhar o uso de meios deste tipo nesta faixa etária", acrescentou.
Esta última diretiva não se refere a jogos interativos como videogames, smartphones e outros dispositivos, mas sim a meios de comunicação cujo consumo por meio de qualquer tipo de tela seja passivo, como o telefone, o computador, a televisão e outros.

O pediatra Ari Brown explicou que esta atualização era necessária devido ao aumento dos lançamentos de DVD segmentados para crianças menores de 2 anos e pelo fato de quase 90% dos pais reconhecerem que seus filhos veem algum tipo de meio de comunicação eletrônico.
A AAP convocou os pediatras a abordar o tema do uso da tecnologia com os novos pais e afirmou que qualquer adulto deve estar consciente do quanto está distraído quando a televisão está ligada.


Os estudos citados na diretiva indicam que os pais interagem menos com seus filhos quando a televisão está em funcionamento e que uma criança que brinca em frente à televisão olhará o aparelho --se ele estiver ligado, inclusive como som de fundo-- três vezes por minuto.


"Quando a televisão está ligada, os pais falam menos com seus filhos", afirmou. "Há alguma evidência científica que mostra que quanto menos tempo se dedica a uma criança, mais pobre é sua linguagem".
Nem mesmo os chamados vídeos educativos estão beneficiando as crianças menores de dois anos, já que elas são muito pequenas para entender as imagens na tela, disse a AAP.


"As propriedades educativas dos meios de comunicação para crianças menores de dois anos continuam sem ser demonstradas, apesar do fato de três quartos dos produtos audiovisuais infantis mais vendidos terem reivindicações educativas implícitas ou explícitas", acrescentou.


"Um espaço de brincadeiras livre é mais valioso para o desenvolvimento cerebral do que qualquer exposição a meios de comunicação eletrônicos", concluiu a Academia Americana de Pediatria.

quinta-feira, outubro 13, 2011


Ele era um menino feliz - O Menino Maluquinho, 30 anos depois. É um pequeno documentário disponibilizado neste dia da criança como um presente a muitos pais e professores. É também uma chance de conhecer melhor o trabalho de um dos maiores escritores da literatura infanto-juvenil, autor de um dos meus livros favoritos que é "Uma Professora muito Maluquinha", que inclusive foi adaptado para o cinema com a atriz Paola Oliveira, e já deve estar em cartaz esta semana em que se comemora o Dia dos Professores. Até agora só tinha assistido ao trailer, que pelo visto, segue fiel ao livro. Portanto, todos os caminhos me levam ao cinema.

domingo, junho 19, 2011

Minha turminha
PERCEPÇÃO ESPACIAL


Considerando, que a noção de espaço não é inata, e sim vai sendo elaborada e construída por meio da ação e do movimento, tendo como base a interpretação de uma infinidade de informações recebidas por todos os sentidos. O profissional da educação, que trabalha com criança pequena, deverá proporcionar-lhe atividades, jogos e brincadeiras para desenvolver a percepção espacial. Pois, deste modo estará preparando a criança para a alfabetização, assim como, fornecendo-lhe habilidades para que tenha sucesso na aprendizagem escolar.
A percepção espacial integra três aspectos: a orientação espacial, a organização espacial e a estruturação espacial.
Veremos, as áreas que cada uma delas refere-se:
Orientação espacial – refere-se à possibilidade de determinar a posição de um objeto no espaço, com referência a conceitos como os pontos cardeais, a verticalidade e a horizontalidade.
* Causas da dificuldade na orientação: confusão com letras e números com grafias similares, exemplo: b-d, p-q, 6-9, 3-5. Também, problemas em reconhecer direita e esquerda.
Organização espacial – refere-se à maneira como são estabelecidas as relações espaciais, temporais ou espaço-tempo entre elementos que são independentes.
* Causas da dificuldade na organização: problemas de ordenamento das letras para formar uma palavra ou no caso dos números.
Estruturação espacial – refere-se à possibilidade de estabelecer relações entre elementos para formar um todo.
* Causas na dificuldade na estruturação: problemas em separar palavras (percebe-se na alfabetização em separar as palavras escritas em caixa alta, ex: CASABONITA.), e mais, na concordância de gênero, número e conjugação.
Obs: a lateralidade e a direcionalidade encontram-se muito relacionadas com a estruturação espacial.

 Professora Carminha♥
 

sábado, junho 04, 2011



PERCEPÇÃO FIGURA-FUNDO

              É a capacidade que temos de percebermos entre diversos objetos apenas aquele que nos interessa. Ou seja, capacidade para diferenciar o essencial do periférico com a finalidade de focar a atenção num estimulo concreto. É importante compreendermos que só percebemos com clareza as coisas que nos chamam a atenção.
              Sendo assim, entendemos que o cérebro seleciona, entre a massa de estímulos que recebe, um número limitado e os transforma no seu centro de atenção. Por exemplo, uma criança que está agarrando uma bola tem sua atenção fixada nela; isso é a “figura” que ela percebe, enquanto que, o que fica atrás em seu campo visual, o fundo, não é o foco da sua atenção sendo percebido superficialmente.
              Então, para que um objeto seja percebido com exatidão, deve ser visualizado em relação a seu fundo. Observa-se que, as crianças com dificuldade de diferenciação figura-fundo costumam ser desatentas e desorganizadas, pois, para elas, é difícil focar a atenção só no que é relevante, dificultando assim a sua aprendizagem.
              No entanto, atividades, jogos e brincadeiras que proporcionam o desenvolvimento da percepção figura-fundo, auxiliam a criança no período da alfabetização. Pois, ela necessita desenvolver essa habilidade para distinguir as formas dos sinais gráficos, bem como, a capacidade de se concentrar e se organizar para obter sucesso na aprendizagem.        
             
Jogo de imitar fotos de revistas

TAREFAS:
* Mostrar um objeto de madeira, por exemplo, e pedir que os alunos mostrem na sala tudo o que for de madeira;
* Procurar um botão quadrado no meio de botões redondos;

Professora Carminha

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