sábado, setembro 01, 2012


CONCEITUAÇÃO

    Conceituar significa, classificar objetos segundo critérios como: sua natureza (animais, flores...), o material de que são feitos (madeira, vidro...), sua utilidade (mobiliário, vestuário...) ou outras propriedades, isoladas ou combinadas.
    A formação do conceito é particularmente difícil para crianças com dificuldades de aprendizagem. Muitas vezes aprendem de memória (decorando), não sendo capazes de fazer transferência dos conceitos aprendidos.
Tem dificuldades em organizar grupamentos de dupla ou tripla entrada, como, por exemplo, de um conjunto de objetos formarem dois subconjuntos, sendo um, de mobília de madeira escura e o outro, de brinquedo de plástico...

***Sugestões de atividades para desenvolver as habilidades conceituais***
Jogos na Sala de Aula

·       organização de conjuntos de objetos (blocos lógicos, por ex.), segundo critérios de classificação (cor, forma, natureza, tamanho, posição, quantidade, isolados ou combinados);
·       emparelhamento de objetos por semelhanças, por equivalência de uso;
·       conversas em grupos sobre gravuras, brinquedos e objetos, destacando-se suas características, utilidades e importância;
·       leituras de histórias seguidas de debates sobre seu tema, e outras.



RACIOCÍNIO

    Compreende-se, que raciocínio e pensamento estão intimamente relacionados. O raciocínio (formas de pensar), embora seja processo subjetivo, não visível, manifesta-se oralmente, por escrito ou através da mímica, evidenciando o modo como o pensamento se organiza.
***Atividades que despertam a motivação do aluno para pensar, analisar situações e criar***
·       solucionando quebra-cabeças, tangram;
·       classificando objetos segundo determinados critérios;
·       identificando relações de igualdade, semelhanças e diferenças, entre objetos e situações;
·       estabelecendo nexos históricos causais (usando-se, por exemplo, quadrinhos para história em suas sequencias lógicas);
·       inventando histórias e jogos;
·       criticando;
·       tirando conclusões lógicas de enunciados inconclusos;
·       analisando e sintetizando configurações gráficas ou contextuais, dentre outras.

sexta-feira, agosto 31, 2012


ATENÇÃO

    O desenvolvimento da atenção pressupõe atividades que se manifestam por força da motivação (motivo de ação) e que desperta o interesse dos alunos. Importante é o grau de complexidade das situações estimuladoras. Tanto as atividades muito simples como as complexas, podem ocasionar redução na capacidade de atenção que, por desinteresse ou ansiedade, tornam a atenção baixa e dispersa. Os jogos, em geral, costumam estimular a atenção alta e concentrada, em qualquer criança.
    Recomenda-se, porém não se exceder nos jogos que estimulem o clima competitivo, gerador de ansiedade, particularmente quando se trata de alunos com dificuldades de aprendizagem.

***Sugestões de jogos e brincadeiras***
  • Jogos: de peças, quebra-cabeça, completarem figuras, seqüência de cores, formas e tamanhos, de 7 erros, dominó, xadrez, vídeo-game...
  • Brincadeiras: lenço atrás, dança das cadeiras, passa anel, bola-bobo...
  • Atividades de relaxamento...
  • Jogos e brincadeiras que envolvem equilíbrio, por exemplo:

NOMEAR CORES 

 

PREPARAÇÃO: Alunos sentados em círculo. Cada um tendo uma caixinha de cor diferente.
DESENVOLVIMENTO: Cada criança deverá entrar no meio do círculo e dizer a cor da caixinha que possui. Após apresentação da cor, deverá empilhar as caixinhas no centro da roda, sem deixá-las cair.

CORRIDA DAS TARTARUGAS

PREPARAÇÃO: Crianças posicionadas como as tartarugas, com as mãos no chão, sem encostar os joelhos no chão.
DESENVOLVIMENTO: Ao sinal do professor, cada criança deverá percorrer o espaço designado contendo uma caixinha colorida nas costas (que será o casco), sem deixar cair. Quem chegar primeiro ao local de chegada será o vencedor.


quarta-feira, agosto 22, 2012


    Cognição é o ato ou ação de conhecer ou de adquirir conhecimentos.
Crianças com dificuldades nesta área costumam ser distraídas e vagarosas, com a abstração prejudicada e o pensamento lento e concreto.
 São lentas para aprender e armazenar conhecimentos formais.
O desenvolvimento desta área requer a estimulação da:

*PERCEPÇÃO VISUAL
*PERCEPÇÃO AUDITIVA
*PERCEPÇÃO GUSTATIVA
*PERCEPÇÃO OLFATIVA
*PERCEPÇÃO TÁTIL
*PERCEPÇÃO TEMPORAL
*MEMÓRIA AUDITIVA
*MEMÓRIA VISUAL
*MEMÓRIA VISOMOTORA
*ATENÇÃO
*RACIOCÍNIO
*CONCEITUAÇÃO
*LINGUAGEM

PERCEPÇÃO
É o ato de conhecer, interpretar e diferenciar os estímulos recebidos.
É o meio pelo qual a pessoa organiza e chega a entender os fenômenos que constantemente influem sobre ele.
MEMÓRIA
    Memória é a capacidade de registrar, fixar e recordar estímulos visuais, auditivos e táteis.


MEDINDO NA SALA

Participantes crianças a partir de cinco anos.
Objetivos: desenvolver a noção de estimativa, equivalência e medida por meio de comparações. A dinâmica desse exercício estimula o raciocínio e a percepção das crianças em relação às medidas-padrão.

Local: sala de aula ou uma sala grande.
Material: Esta é uma brincadeira que basta usar o material dos próprios alunos para começar a brincar: caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças, uma régua, uma trena ou uma fita métrica.

Desenvolvimento:
Para começar a brincadeira, divida a turma em quatro grupos.
Escolha para cada um deles um objeto que deve substituir a régua como unidade de medida.
Esse objeto pode ser uma caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças.
Em seguida, defina os objetos que cada grupo deve medir — por exemplo, a carteira, a porta, a lousa ou a altura da parede onde começa a janela.
Antes que a turma comece a realizar as medições, estimule as crianças a fazerem estimativas:
*quantas borrachas elas acham que seriam necessárias para determinar o comprimento da mesa? E a largura?
*Como seriam os resultados se, em vez desses objetos, a classe usasse um livro e um caderno para fazer as medidas? E assim por diante.
Depois, peça a eles para fazerem as medições, anotando num papel os resultados encontrados por cada membro do grupo. Enquanto, isso, faça na lousa uma tabela com os resultados das medidas.
Observando-se a tabela, fica claro como as medidas informais são imprecisas.
Peça então à turma para repetir as medidas usando uma régua, uma trena ou uma fita métrica.
Dessa vez as medidas vão diferir muito pouco de um aluno para outro e de um grupo para outro.
Utilize essas constatações para discutir com as crianças a experiência que acabaram de ter.

Conclusão:
 É bem provável que elas cheguem sozinhas à conclusão de como é importante se ter medidas-padrão.

;;