quarta-feira, agosto 22, 2012


CAÇA AO OBJETO:
Faz-se uma lista de objetos fáceis de serem encontrados no local onde será realizada a gincana.
Reúnem-se os participantes para avisá-los do tempo disponível e o nome do objeto que devem procurar.
 Ao sinal de um apito todos correm para procurá-lo. Ao sinal de outro apito devem retornar, pois é o aviso de que o tempo terminou ou o objeto já foi achado.
 O primeiro que retornar com o objeto pedido é o vencedor.
Se o objeto não for encontrado, pede-se o seguinte da lista.
Gincana na minha Escola

CORRIDA DO MILHO:
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes.
Atrás de uma das linhas, coloca-se uma bacia com grãos de milho. 
Atrás da outra linha, os participantes são reunidos aos  pares,  um deles segura uma colher e o outro um copo descartável.
Dado o sinal, os participantes com a colher correm até a bacia.  Enchem a colher com milho e voltam para a linha de largada.  Lá chegando, colocam o milho no copo que seu companheiro segura.  Vence a dupla que primeiro encher o copinho com milho.

CORRIDA DO OVO:
Marca-se um local de partida e outro de chegada.
 Cada corredor deve segurar com uma das mãos (ou a boca) uma colher com um ovo cozido em cima.
Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, sem derrubar o ovo. Se quiser variar, substitua o ovo cozido por batata ou limão.

CORRIDA DO SACI OU DOS SAPATOS:
 Traçam-se duas linhas paralelas e distantes.
Na primeira linha, os corredores tiram os sapatos, que são levados para trás da outra linha, onde são misturados.
 Dado o sinal, eles devem sair pulando com o pé esquerdo até a outra linha. Depois de calçar seus sapatos, devem retornar, pulando com o pé direito. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, estando calçado de modo correto.

CORRIDA DO SACO:
 Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada corredor deve colocar as pernas dentro de um saco grande de pano e segurá-lo com ambas as mãos na altura da cintura.
Dado o sinal, saem pulando com os dois pés juntos. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada.
  

CORRIDA DOS PÉS AMARRADOS:
 Marca-se um local de partida e outro de chegada.
 Os participantes reunidos em duplas. Com uma fita, o tornozelo direito de um é amarrado ao tornozelo  esquerdo de seu par.
Dado o sinal, as duplas participantes devem correr até a chegada. 
 Marca-se um local de partida e outro de chegada.  
Vence a dupla que chegar primeiro.

DANÇA DA LARANJA:
 Formam-se alguns casais para a dança.
Uma laranja é colocada entre as testas de cada par.
 Os casais devem dançar, sem tocar na laranja com as mãos.  
Se a laranja cair no chão, o casal é desclassificado.
 A música prossegue até que fique só um casal.

DANÇA DAS CADEIRAS:
Forma-se um círculo com tantas cadeiras quantos forem os participantes menos uma. 
Os assentos ficam voltados para fora.
Coloca-se música e todos dançam em volta das cadeiras.
Quando a música parar, cada um deve sentar numa cadeira.

sábado, agosto 18, 2012

TRABALHO COLETIVO – Jogo cooperativo


Brincando com o barbante
Público alvo, alunos de pré-escola à 4ºAno.

**Objetivos: a dinâmica é uma ótima oportunidade para você observar melhor o comportamento da turma.
- Desenvolver a criatividade, socialização, Coor. Motora Ampla / Fina, Percepção Espacial;

**Local: a brincadeira pode acontecer na classe ou no pátio, dependendo do tamanho da turma.
**Material: bastam um rolo de barbante e uma tesoura sem ponta.

**Desenvolvimento: Forme com os alunos uma grande roda e, em seguida, cada criança mede três palmos do cordão, corta para si e passa o rolo adiante. Sugira que cada um brinque com o seu pedacinho de barbante.
Balançando o cordão no ar ou formando uma bolinha com ele, por exemplo, as crianças podem perceber sua textura, flexibilidade e versatilidade. Depois, toda a turma, incluindo o professor, cria no chão um desenho com o seu pedaço de barbante.
- Prontas às obras, o grupo analisa figura por figura. Comentários e interpretações são muito bem-vindos, expressão verbal.
- Após percorrer toda a exposição, cada um desfaz o seu desenho e amarra, ponta com ponta, seu barbante ao dos vizinhos.
- Abaixados, ao redor desse grande círculo feito de cordão, as crianças devem criar uma única figura.
- Proponha que refaçam juntos, alguns dos desenhos feitos individualmente. No final, em círculo, a turma conversa sobre o que cada um sentiu no decorrer da brincadeira.
- Enquanto as crianças escolhem juntas qual o desenho irão fazer e colocam a ideia em prática, o professor aproveitará para observá-las. Nessa fase da brincadeira surgem muitas ideias e cada aluno quer falar mais alto que o colega.
Alguns buscam argumentos para as suas sugestões, outros ficam chateados, debocham da situação, ameaçam abandonar a roda e, às vezes, cumprem a palavra.
- O professor deve ficar atento ao comportamento da turma durante esses momentos de tensão. Eles serão produtivos se você abandonar sua posição de coordenador e deixar o grupo resolver seus impasses, ainda que a solução encontrada não seja, na sua opinião, a melhor.

**Conclusão**
Por meio desse jogo, os alunos tomam consciência de seu potencial criativo e se familiarizam com as atividades em equipe.
É muito interessante repetir a brincadeira com a mesma classe semanas depois. É hora de comparar os processos de criação com o barbante, avaliando a evolução do grupo diante de um trabalho coletivo.



JOGO LÓGICO

O mestre Mandou

Objetivos:
Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas  quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as  condições dos atributos ditados pela professora.

Material: Uma caixa de Blocos Lógicos, composto por quarenta e oito blocos geométricos, composto de quatro tipos de “figuras”: círculo, triângulo, quadrado e retângulo; que variam em três cores: azul, vermelho e amarelo; em dois tamanhos: pequeno e grande; e em duas espessuras: fina e grossa.

Desenvolvimento:
***Os alunos deverão encontrar a peça que obedeça à sequência de comandos estabelecida pela professora.
***A sequência poderá ser iniciada com os atributos: círculo, azul e grosso.
***Os alunos escolherão a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. Eles selecionarão um círculo grosso e vermelho.  Em seguida, devem mudar para a espessura fina.  Então, um círculo vermelho e fino deverá ser selecionado. 
***A professora poderá continuar acrescentando comandos ou apresentar uma sequência pronta.
***Faça depois o processo inverso. Os alunos serão apresentados a uma nova sequência de comandos, já com a última peça. 
Eles deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida.

Conclusão:
A atividade é essencial para o entendimento das operações aritméticas, principalmente a adição como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão.


Motricidade Fina ou Coordenação Motora Fina
 *Coordenação dinâmica manual: É o domínio harmonioso e delicado dos gestos.
Os exercícios de coordenação óculo-manual têm como objetivo o domínio do campo visual, associado à motricidade fina.
    O domínio da coordenação visual e da motricidade fina são elementos básicos para a escrita.
    Desenvolver a habilidade manual significa facilitar a escrita (grafismo).
    A coordenação dinâmica manual geralmente está associada a problemas visomotores, que refletem no desempenho motor (recorte, escrita, desenho, etc).

***Sugestões de atividades***

 # Coordenação dinâmica manual/visual:
Explorar as atividades:
    - movimentos coordenados de mão e olho (lançar bola, jogar bolinha de gude, rasgar, abrir, fechar...);
   - movimento dos olhos (direito, esquerdo, para cima, para baixo...);
   - movimento das mãos e dedos (amassar argila, massa de modelar, manipular, enfiar contas, cortar, separar grãos, pintura a dedo, movimentos de abrir e fechar as mãos, os dedos...);

# Coordenação Visomotora:
Desenvolver atividades de:
   - recorte – explorando materiais de diferentes texturas (cartolina, tecido, lixa, cortiça, espuma, EVA...);
   - dobradura – explorando diferentes tipos de papel (seda, sulfite, jornal...);
   - colagem sobre linhas (barbantes, lã, palitos de sorvete, palitos de fósforo...);
   - modelagem (massinha, argila, arame...);
   - cópias de desenhos, pinturas, contornos de desenho...
   - alinhavos;
   - encaixes;
   - colagem;
   - seriação;
   - classificação;
    Em todas as atividades acima descritas poderão ser explorados os dois lados do corpo, lateralidade.
    
**SUGESTÃO DE JOGOS E BRINCADEIRAS**

CHUVINHA DE PAPEL (Coordenação Visomotora)
PREPARAÇÃO: Alunos dispersos pela sala, sendo dispostos 4 cestos de lixo nos cantos da sala.
DESENVOLVIMENTO: Distribuir uma folha de jornal para cada criança, pedindo que amassem e façam bolinhas. A seguir colocar uma música e incentivá-las a jogarem as bolinhas umas nas outras. Quando a música parar, todos deverão pegar as bolinhas no chão e jogá-las dentro do cestinho de lixo, até que não tenha mais nenhuma bolinha no chão. Repetir a brincadeira se as crianças gostarem.

ACERTE O ALVO (Coordenação Visomotora)

PREPARAÇÃO: Alunos organizados em filas, tendo de posse uma bola. À frente, garrafas espalhadas sendo intercaladas umas próximas das outras.
DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, cada participante deverá acertar o alvo, tentando derrubar a maior quantidade possível de garrafas.

ACERTE O ALVO COM CAIXINHAS (Coordenação Visomotora)

PREPARAÇÃO: Alunos organizados em filas, tendo de posse uma bola. À frente, deverão conter várias caixinhas coloridas, que deverão estar empilhadas uma sobre a outra sendo intercaladas umas próximas das outras.
DESENVOLVIMENTO: Ao sinal, cada participante deverá acertar o alvo, tentando derrubar a maior quantidade possível de caixinhas.

ESPANTALHO (Coor. Motora Fina)

PREPARAÇÃO: Forma-se duas equipes com o mesmo número cada uma, sendo que uma criança de cada equipe deverá ser o espantalho.
DESENVOLVIMENTO: O professor deverá prender a mesma quantidade de grampos na roupa de cada espantalho. Dado o início, os primeiros de cada equipe começam a tirar os grampos dos espantalhos, colocando-os dentro de um pote.
OBSERVAÇÃO: Conforme a participação de cada integrante, realizar a contagem dos prendedores.

quarta-feira, agosto 15, 2012


O que é brincadeira?
Definir a brincadeira não é tarefa fácil. De acordo com Kishimoto (1997), uma criança atirando com um arco e flecha pode ser uma brincadeira ou pode ser uma criança que está se preparando para a arte da caça (como pode ocorrer num contexto indígena).
Como diferenciar?
Atenção! Se a atividade é imposta ou se parece desagradável para a criança, tudo indica que não se trata de uma brincadeira, mas de qualquer outra atividade.
Uma mesma atividade pode ser considerada uma brincadeira para uma criança, mas não para outra, o que torna o trabalho do educador ainda mais complexo.
São várias as dificuldades que existem com relação à definição e caracterização da brincadeira, entretanto, é certo que a brincadeira assume um papel fundamental na infância; numa concepção sociocultural, a brincadeira mostra como a criança interpreta e assimila o mundo, os objetos, a cultura, as relações e os afetos das pessoas, sendo um espaço característico da infância (Wajskop, 1995).
Alguns pesquisadores que desenvolveram propostas pedagógicas com a utilização de brinquedos e jogos, como por exemplo:
** Froebel (educação baseada no brincar);
** Decroly (que elaborou materiais para educação de crianças deficientes com a finalidade de desenvolver a percepção, motricidade e raciocínio);
** Montessori (que desenvolveu uma metodologia de forma a implementar a educação sensorial.
***Piaget (1978), afirmou que a partir da brincadeira a criança pode demonstrar o nível cognitivo que se encontra além de permitir a construção de conhecimentos.
***Vygotsky (1984), que compreendeu a brincadeira (como qualquer outro comportamento humano) como resultado de influências sociais que a criança recebe ao longo do tempo. Ele ressalta que o brinquedo cria na criança uma zona de desenvolvimento proximal e através dele que a criança obtém as suas maiores aquisições.
As diferentes abordagens pedagógicas baseadas no brincar bem como os estudos de psicologia infantil direcionados ao lúdico, permitiram a constituição da criança como um ser brincante (Wajskop, 1995) e a brincadeira deveria ser utilizada como uma atividade essencial e significativa para a educação infantil.
Mas como a brincadeira permite o desenvolvimento e a aprendizagem?
 Discutindo as inúmeras possibilidades que o brincar proporciona à criança, a partir de diferentes referenciais teóricos permitindo ao educador um maior embasamento a respeito do tema.
Pense no desenvolvimento social.
Como criar oportunidades lúdicas para a criança incrementar o seu repertório social bem como desenvolver relações inter-pessoais?
Quando a criança brinca de faz de conta, por exemplo, ela deve supor o que o outro pensa, tentar coordenar seu comportamento com o de seu parceiro, procurar regular seu comportamento de acordo com regras sociais e culturais. Além disso, para Vygotsky (1984), a criança, ao brincar de faz de conta, cria uma situação imaginária podendo assumir diferentes papéis, como o papel de um adulto. A criança passa a se comportar como se ela fosse realmente mais velha, seguindo as regras que esta situação propõe. Nesse sentido, a brincadeira pode ser considerada um recurso utilizado pela criança, podendo favorecer tanto os processos que estão em formação ou que serão completados.
Criança brincando de Secretária, com sucata
Por fim, não podemos deixar de mencionar as situações que a criança revive enquanto ela brinca; por exemplo: situações que lhe causaram alegria, ansiedade, medo e raiva podem ser revividas em forma de brincadeira o que favorece uma maior compreensão de seus conflitos e emoções.
Vale lembrar que não são necessários espaços muito estruturados ou objetos complexos para que ocorra uma brincadeira. Espaços simples, com objetos fáceis de serem encontrados e manipulados podem se transformar em grandes aliados do educador. .
 Alguns exemplos incluem:
- brincadeiras com móbiles e fantoches (para a criança explorar), bonecas e carrinhos (para a criança dramatizar), blocos de construção (favorecendo a descoberta de conceitos como tamanho, forma, quantidade, relações espaciais, seriação, noção de espaço e causalidade, além da imaginação e criatividade), quebra-cabeça (para estimular o raciocínio, a concentração e o desenvolvimento psicomotor além da cooperação e socialização);
- brincadeiras na água e na areia (que permitem a exploração, o exercício motor e a socialização);
- brincadeiras tradicionais (como amarelinha, pião, pipa, as quais possibilitam a compreensão de elementos folclóricos e remete a criança a determinados períodos históricos);
- brincadeiras de faz de conta, que, como já discutidas anteriormente, favorecem a imaginação, imitação, possibilitam o desenvolvimento social, afetivo e os processos de raciocínio.
Estas sugestões servem para ilustrar alguns exemplos de brincadeiras que podem ser utilizadas na escola e o que elas proporcionam em termos de aprendizagem e desenvolvimento mostrando a importância de cada uma delas.
 No entanto, a partir desta leitura, cada educador poderá desenvolver e criar atividades adequadas aos seus alunos potencializando o desenvolvimento de cada um deles.
De acordo com Brougère (1997), o brincar exige uma aprendizagem; sendo assim o professor terá este papel fundamental de inserir a criança na brincadeira, criando espaços, oportunidades e interagindo com ela.
(Heloisa Robles)

BRINCADEIRAS DE SACIS – Folclore


Poema:
FESTANÇA

Na festa da mata
Fadas brincam de roda
Caipora só assobia
Sacis pulam corda.

A lua cheia brilha
Boitatá faz a fogueira
Uma sereia canta
Enfeitiçando a mata inteira.
(Nana Toledo)

A TRILHA DO SACI

Desenvolve: Equilíbrio

PREPARAÇÃO: Delimitar o caminho a ser percorrido no chão, com fita crepe. Organizar dois grupos de crianças, cada grupo de posse um chapéu, denominando o gorro do Saci. O professor poderá confeccionar o gorro do Saci de TNT vermelho.
DESENVOLVIMENTO: Dado o sinal de início, o primeiro participante de cada fileira deverá percorrer o caminho trilhado com um pé só e retornar ao local de início colocando o gorro na cabeça do próximo participante. Assim procede sucessivamente até que o último participante chegue à linha de início.
OBSERVAÇÃO: Vencerá o grupo que percorrer o caminho e chegar à linha de início.


REINO DOS SACIS
Desenvolve: Percepção Espacial

**Num canto do terreno marca-se o "palácio", onde fica um jogador, o "Saci-rei".
**Os demais "sacis" dispersam-se à vontade pelo campo.
**Ao sinal de início, os sacis dirigem-se, pulando num pé só, ao palácio real, para provocar o rei.
** De repente, este anuncia:
"_O rei está zangado!", saindo a persegui-los, também aos pulos. Ele mesmo conduz ao palácio o primeiro que pega e o nomeia seu ajudante.
** A brincadeira recomeça, tal como antes, saindo agora os dois, após novo aviso, em perseguição aos demais e assim por diante.
** O último apanhado será o novo rei, na repetição do jogo.
**Ninguém pode apoiar os dois pés no chão, sob pena de ser aprisionado, exceto nos seguintes casos:
 a) quando o jogador estiver dentro do palácio;
 b) quando o jogador estiver cansado, devendo, porém, ficar parado num mesmo lugar, ocasião em que poderá ser apanhado.
**O jogador aprisionado ficará dentro do palácio, até outro ser preso, só então podendo voltar ao lugar onde estava antes. 


LUTAS DE SACIS
Desenvolve: Equilíbrio
** Escolher os Sacis, que são colocados uns em frente aos outros, sendo que cada um receberá uma almofada. Ao sinal todos posicionados numa perna só, começam a luta.
**Os concorrentes tentam derrubar seu adversário, empurrando com a almofada.
**Aquele que tocar os dois pés no chão será eliminado, sendo substituído por outro concorrente.
**Será vencedor o Saci que eliminar mais adversários


Estruturação e organização espacial
(Percepção Espacial)

É a tomada de consciência da situação do próprio corpo, na relação com o meio ambiente. A organização do mundo exterior parte do EU como referência, depois com relação ao outro, aos objetos e dos objetos entre si. 
    As dificuldades de estruturação espacial dificultam na criança a percepção à direita e à esquerda, podendo confundir letras e números na leitura e na escrita, por ex: d/b, p/q, 21/12, n/u, ou/on, bola/loba, toc/cota. Dificultando, portanto o processo de aprendizagem da leitura, da escrita e da matemática.

***Sugestões de atividades***

- Orientação do corpo no espaço: explorar as mais diferentes formas de deslocamentos:
***caminhar, engatinhar, rolar, arrastar, pular (rápido, lento, perto, longe, em cima, próximo, em baixo...);
- Orientação no espaço imediato: explorar deslocamentos que envolvam posições do corpo (dentro-fora, acima, em baixo, entre...), ex:
 ***andar entre as carteiras, passar por baixo da mesa, entrar na caixa ou pular dentro do arco...
- Sentido de distância: explorar deslocamentos que envolvam distâncias com relação ao corpo e dos objetos entre si, por exemplo:
***andar perto da parede, longe dos colegas, ocupar com o corpo o máximo de espaço possível, o mínimo possível...;
- Desenvolver noções de direita e esquerda: explorar com movimentos corporais o lado direito e esquerdo do próprio corpo, do corpo do colega, através de jogos e brincadeiras que envolvam o andar, correr, saltar, pular, rolar...

***SUGESTÕES DE JOGOS E BRINCADEIRAS***

CAÇADA DE ANIMAIS

PREPARAÇÃO: Nos quatro cantos da sala ou quadra, traçam-se os “currais” e num dos lados do mesmo, a “prisão”. Uma criança será o pegador e as demais serão divididas em quatro grupos de igual número, sendo que, cada grupo será nomeado como um tipo de bicho que vive em currais.
DESENVOLVIMENTO: Dado o sinal, o caçador grita o nome de duas espécies de bichos que deverão trocar de lugar. O caçador deverá persegui-los e todo aquele que for caçado deverá ser recolhido à prisão.

A PONTE

PREPARAÇÃO: Organizar duas linhas no chão. Sendo uma fixa e outra móvel. Os alunos deverão organizar-se em fila.
DESENVOLVIMENTO: Dado o sinal, os alunos deverão pular a ponte, sem pisar no centro.
Conforme forem passando a ponte será aumentada.
OBSERVAÇÃO: Vencerá a criança que conseguir pular a maior distância delimitada no chão.

O PASSARINHO QUER SEU NINHO 

PREPARAÇÃO: Desenhar no chão vários círculos, conforme o número de alunos. Sendo que cada criança (os passarinhos), deverá ficar dentro dele, sendo assim nomeado seus ninhos. Uma criança em destaque ficará sem “ninho”.
DESENVOLVIMENTO: Dado o sinal, o professor dirá: - Passarinho quer seu ninho!
 Nesse momento as crianças deverão trocar de lugares.
E a criança destacada deverá tentar ocupar um lugar.
OBSERVAÇÃO: Pode-se ir eliminando os círculos, retirando as crianças que não conseguirem ocupar os círculos.

domingo, julho 29, 2012

BRINCADEIRA
LÁ VAI O LENÇO

Desenvolvimento:
**O professor dá início à brincadeira jogando um lenço com nó a uma das crianças, dizendo, por exemplo – “BALA”.
**A criança que apanhar o lenço imediatamente responderá com outra palavra iniciada com a última sílaba “LA”, por exemplo – “LATA” – e logo atira o lenço para outro colega que ao recebê-lo deve falar outra palavra, seguindo a mesma regra.
**A brincadeira consiste, quem recebe o lenço deve falar uma palavra com a inicial igual à última sílaba da palavra dita pelo colega que joga o lenço.

Objetivos:
Desenvolvimento da Análise, da atenção, Percepção Auditiva, vocabulário, boa pronuncia, linguagem verbal.
Além de ser uma atividade recreativa que desenvolve a boa atitude em atividade em grupo.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE
Estas atividades, realizo com crianças
que apresentam dificuldade de aprendizagem
na leitura e escrita, principalmente com a realfabetização de crianças dislexia.


Observando a brincadeira ‘Lá vai o lenço’ e a sugestão da atividade, o professor consegue trabalhar a decomposição do todo em partes, pois na brincadeira pega uma parte da palavra (última sílaba) e cria outra palavra. Enquanto que na atividade decompõe o todo (palavra) em partes (letras).


Os Toddlers – pequenos aprendizes


Este é um período de mudanças.
Toddlers em inglês significa: “criança que está aprendendo a andar”.
Nesta fase a criança alterna comportamentos de bebê com atitudes próprias de quem é grandinho. Ela necessita sempre de um adulto por perto, pois, não tem noção do perigo.
A criança nessa fase é um pequeno aprendiz, pois o seu cérebro que ao nascer tem cerca de 25% do peso do de um adulto, passa por mudanças dramáticas. Segundo o neuropediatra Luiz Celso Vilanova, professor da Unifesp: “Nessa fase, as crianças estão muito mais sensíveis a estímulos externos, que podem modificar circuitos neurais”. E de acordo com ele, quanto mais estímulos à criança receber nessa fase, mais conexões – sinapses – o cérebro vai fazer, o que facilita o aprendizado.  
Os seres humanos nascem com muito mais neurônios do que quando o cérebro atinge a maturidade, explica Lisa Freund, neurocientista na instituição americana Nichd. Diz ela: “Neurônios e qualquer conexão neural que não for estimulado vão morrer”. Então, a importância da estimulação do bebê. “O cérebro do bebê é esculpido pelas experiências dele e do ambiente em que ele vive”.
Muitos estudiosos descrevem o cérebro dos bebês como capaz de organizar naturalmente as percepções do mundo á sua volta. Isso é possível por meio da estimulação auditiva (Percepção Auditiva) a que os bebês estão expostos, particularmente a linguagem verbal.
Outro dos processos que ajudam os bebês a organizar as informações visuais (Percepção Visual) é a habilidade deles de separar a percepção do que é objeto estático do que é objeto em movimento.
Para o psicólogo norte americano, Brett Kuhn, da Universidade de Nebraska: “Basicamente seria pôr a criança em um ambiente adequado e sair do caminho”. Pois para ele é importante que as crianças tomem algumas decisões e aprendam por si mesmas.
O adulto exerce uma influencia importantíssima sobre o desenvolvimento da criança nesta fase. Uma pesquisa realizada pela Tenple University, nos Estados Unidos, mostrou que crianças entre 1 a 3 anos aprendem com mais facilidade palavras ditas pelos que estão ao seu redor, não importando o interesse que tem pelo objeto, enquanto bebês até 10 meses gravam os nomes dos objetos que são mais importantes e interessantes para eles.
Pesquisas revelam que mães que conversam bastante com os seus filhos e usam um vocabulário rico para descrever objetos e situações ajudam a criança a desenvolver um vocabulário mais amplo, sendo importante ler para os pequeninos e contar histórias.
Além do aprendizado por meio das palavras, as crianças aprendem também por meio da imitação dos gestos dos adultos.
De acordo com a endocrinologista infantil Juni Castro: “A criança lê o comportamento dos adultos e absorve, por isso é importante ter um ambiente familiar harmonioso”.
Os pequenos aprendizes desta faixa etária absorvem o comportamento dos adultos e o que está no ambiente, passando a interagir com o meio.
A imitação está envolvida com o processo de aprendizagem social e se dá a partir da observação.
Estudos mostram que bebês com menos de um ano podem fazer imitações mesmo depois de 24 horas após ver a desempenho de um adulto com um brinquedo ou objeto, explica Lisa Freund.      
 A habilidade de imitar é um processo importante e pode ser verificada em expressões faciais e movimentos, ou imitações de movimentos complexos com objetos.



terça-feira, julho 24, 2012


SÍNTESE

Capacidade de unir, de juntar partes, unidades – exemplo: sílabas – para formar um todo - palavra, a partir da união das partes tiram a conclusão do todo. Um jogo que desenvolve esta habilidade é montar quebra-cabeça.
Exemplos de atividades:
Atividade p/ 1º e 2ºAno


ANÁLISE

Capacidade de decompor, de separar um todo em partes, em unidades menores – exemplo: palavras em sílabas, dividir figuras em partes.
Exemplos de atividades:


ANÁLISE-SÍNTESE

È um processo em que cada uma das partes do todo tem ligação com as outras partes.
Este processo tem grande relevância na aprendizagem da leitura e da escrita.
E caso não estejam, suficientemente desenvolvidas estas capacidades, na criança, ela terá grandes dificuldades na alfabetização.
Portanto, é de fundamental importância trabalhar com a criança na Pré-escola, através de jogos, brincadeiras e atividades os conceitos de análise-síntese.
 Na minha opinião, a Pré-escola prepara os pequeninos para a alfabetização, sendo que as habilidades e conceitos desenvolvidos através do corpo e da interação com o meio tem muita importância para a aquisição destes conceitos.
Trabalho as mesmas atividades, jogos e brincadeiras com o 2º Ano, pois, faço adaptações para o nível da turma e venho obtendo resultados positivos com as crianças que apresentam dificuldade na aprendizagem.   
Exemplo de atividades:
Atividade p/1º e 2ºAno

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