quinta-feira, fevereiro 19, 2015



Os jogos constituem um espaço privilegiado para a aprendizagem e, quando bem utilizados, ampliam possibilidades de compreensão através de experiências significativas que se propõem. Seu caráter lúdico permite que inúmeras relações de naturezas diversas sejam feitas quase incansavelmente, numa quantidade bem maior do que com exercícios e propostas únicas e restritas. Porém o jogo enquanto possível elemento pedagógico não é em si o transmissor de conhecimentos. É preciso um projeto claro que integre o jogo às relações que os alunos estabelecerão no ato de jogar frente aos desafios e ações mentais e materiais que o aluno deverá fazer ao jogar. Nesta instância, o planejamento e a intenção do professor são ações fundamentais para a promoção da aprendizagem. Além disso, os jogos por seu caráter coletivo, permitem que os alunos troquem informações, façam perguntas e explicitem suas ideias, estratégias e concepções numéricas avançando em seu processo de aprendizagem.

JOGO: SETE COBRAS - adição 

 

JOGO COBRA - numerais e adição 

 

JOGO DOS PONTOS - estratégias e lógica 

sexta-feira, abril 04, 2014

SETE    JOGOS / BRINCADEIRA   QUE  TRABALHAM 
OS   NÚMEROS
PRÉ        A       2º ANO







quarta-feira, agosto 22, 2012


MEDINDO NA SALA

Participantes crianças a partir de cinco anos.
Objetivos: desenvolver a noção de estimativa, equivalência e medida por meio de comparações. A dinâmica desse exercício estimula o raciocínio e a percepção das crianças em relação às medidas-padrão.

Local: sala de aula ou uma sala grande.
Material: Esta é uma brincadeira que basta usar o material dos próprios alunos para começar a brincar: caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças, uma régua, uma trena ou uma fita métrica.

Desenvolvimento:
Para começar a brincadeira, divida a turma em quatro grupos.
Escolha para cada um deles um objeto que deve substituir a régua como unidade de medida.
Esse objeto pode ser uma caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças.
Em seguida, defina os objetos que cada grupo deve medir — por exemplo, a carteira, a porta, a lousa ou a altura da parede onde começa a janela.
Antes que a turma comece a realizar as medições, estimule as crianças a fazerem estimativas:
*quantas borrachas elas acham que seriam necessárias para determinar o comprimento da mesa? E a largura?
*Como seriam os resultados se, em vez desses objetos, a classe usasse um livro e um caderno para fazer as medidas? E assim por diante.
Depois, peça a eles para fazerem as medições, anotando num papel os resultados encontrados por cada membro do grupo. Enquanto, isso, faça na lousa uma tabela com os resultados das medidas.
Observando-se a tabela, fica claro como as medidas informais são imprecisas.
Peça então à turma para repetir as medidas usando uma régua, uma trena ou uma fita métrica.
Dessa vez as medidas vão diferir muito pouco de um aluno para outro e de um grupo para outro.
Utilize essas constatações para discutir com as crianças a experiência que acabaram de ter.

Conclusão:
 É bem provável que elas cheguem sozinhas à conclusão de como é importante se ter medidas-padrão.

sábado, agosto 18, 2012


JOGO LÓGICO

O mestre Mandou

Objetivos:
Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas  quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as  condições dos atributos ditados pela professora.

Material: Uma caixa de Blocos Lógicos, composto por quarenta e oito blocos geométricos, composto de quatro tipos de “figuras”: círculo, triângulo, quadrado e retângulo; que variam em três cores: azul, vermelho e amarelo; em dois tamanhos: pequeno e grande; e em duas espessuras: fina e grossa.

Desenvolvimento:
***Os alunos deverão encontrar a peça que obedeça à sequência de comandos estabelecida pela professora.
***A sequência poderá ser iniciada com os atributos: círculo, azul e grosso.
***Os alunos escolherão a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. Eles selecionarão um círculo grosso e vermelho.  Em seguida, devem mudar para a espessura fina.  Então, um círculo vermelho e fino deverá ser selecionado. 
***A professora poderá continuar acrescentando comandos ou apresentar uma sequência pronta.
***Faça depois o processo inverso. Os alunos serão apresentados a uma nova sequência de comandos, já com a última peça. 
Eles deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida.

Conclusão:
A atividade é essencial para o entendimento das operações aritméticas, principalmente a adição como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão.

domingo, abril 22, 2012


Essas músicas eu trabalho com a Pré-escola e o 2º Ano, as crianças adoram cantar e fazer os gestos das músicas.

DIAS DA SEMANA (canção de rotina)
Sete dias a semana tem
Quando um acaba
O outro logo vem

Domingo, segunda,
Terça-feira, quarta-feira,
Quinta-feira, sexta-feira,
Sábado, que bom! 
Música para baixar 
(Os gestos são feitos com os dedinhos formando a quantia 7, cada vez que canta um dia da semana vai aumentando um dedinho).

GALINHA DO VIZINHO (quantidade e dezena)
A galinha do vizinho bota ovo amarelinho
Bota um, bota dois, bota três, bota quatro,
Bota cinco, bota seis, bota sete, bota oito,
Bota nove, bota dez.
Para a atividade se tornar mais divertida nós fizemos bolas de jornal e utilizamos na contagem dos ovos enquanto cantamos, cada aluno faz dez bolinhas de jornal. E de quebra, trabalhamos motricidade fina.

UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ (quantidade, dezena e alimentação)

Vamos aprender a contar,
A contar, contar e comer
Preste muita atenção
Pra o que vai acontecer:
Um, dois feijão com arroz
Três, quatro raspei o prato
Cinco, seis bolo inglês
Sete, oito comer biscoito
Nove, dez quem quer pastéis?
Viu como é fácil contar até dez?
Para brincar com esta música, um dos alunos distribui pratos e garfinhos de plástico para os colegas. Brincamos que tampinhas coloridas de refri são nossos feijões.
Aproveito a brincadeira para trabalhar quantidade de tampas (feijões) cada um se serviu, e quando raspei o prato quantas tampas ficaram, isso é subtração. È muito legal aprender com música e brincadeira, a aula se torna inclusiva todos aprendem, tudo isso traz muita satisfação para o educador.  
(Pedido: Solange Lopes). 

sábado, novembro 12, 2011

 “Um recurso que utilizo para desenvolver o conceito e compreensão do número, são os jogos com cartas de baralho ou de figuras. Observei que através desse recurso as crianças aprendem com facilidade conceitos de matemática e desenvolvem o raciocínio lógico.”

JOGO DA MEMÓRIA – (igual / diferente; Percepção Visual)

O jogo consiste em arrumar as cartas em fileiras, viradas para baixo.
Os jogadores procuram pares iguais, virando duas cartas para cima. Se um jogador encontrar duas cartas idênticas, guarda para si e continua jogando até não conseguir mais par, então passa a jogada para o colega. Vence o jogador que conseguir o maior número de pares.

“Observei que o jogo da memória quando jogado com cartas que contém figuras, é mais interessante para os pequeninos, pois, é mais fácil lembrar uma figura já classificada onde foi vista pela última vez. Assim, tornando-se um jogo acessível para crianças a partir dos 3 anos de idade.”

“Recomendo o jogo com cartas de baralho a partir dos 6 anos de idade.”
BATALHA – cartas de baralho (noções; maior/ menor)
Organize os alunos em duplas ou quartetos, use cartas baralho com a numeração até 10. Obs: o As tem valor um.
Distribua as castas entre os jogadores, de modo que fiquem numa pilha voltada para baixo. Cada jogador vira a carta superior de sua pilha e comparam os números, o que tiver o número maior fica com todas as cartas. O jogo prossegue até que as pilhas terminem, sendo vencedora a criança que conseguir mais cartas.
No caso de duas cartas viradas para cima terem o mesmo número, se junta todas as cartas em uma pilha e cada jogador vira uma 2ª carta e compara-se, o dono da carta maior leva todas as cartas.
“Este jogo representou uma estratégia significativa na aprendizagem dos conceitos fundamentais na alfabetização matemática dos meus alunos do 2º Ano. Tenho alunos que apresentam dificuldade na aprendizagem e um dos recursos que utilizo em minhas aulas para obter êxito ao ensinar são os jogos e brincadeiras.”
JOGO DOS CINCO – cartas de baralhos (Adição)
Usamos para este jogo cartas de baralho numeradas de 1=As a 4 sendo 8 cartas de cada número      (8 x 4 = 32 cartas).
O jogo consiste em distribuir as cartas a dois, três ou quatro jogadores. Cada jogador mantém sua pilha virada para baixo, quando for sua vez de jogar dera abrir a carta superior e tentar completar um total 5 com outra carta. Exemplo um jogador descarta um 2 e o outro abre um 3, o último pode pegar o 2 com o 3 e guarda-lo, fez um jogo. È vencedor o jogador que conseguir maior número de cartas. Obs: o jogador só formará jogo quando a soma das cartas for igual a 5.
“Este jogo é ótimo no período da alfabetização, pois ajuda a desenvolver nos alunos o cálculo mental e a resposta exata sem a necessidade de contar nos dedos ou a utilização de outro material.”
JOGO SABONETE – cartas de baralho (Seqüência / sucessor – antecessor)
 “Este jogo, tive a oportunidade de aprender com uma aluna do 1º Ano. Leciono Ed. Física e Artes para a turma, em um dia chuvoso levei baralho para a sala e jogamos jogos sugeridos por mim, quando, fiquei surpresa e feliz em aprender um jogo que trás tantos conceitos fundamentais para a alfabetização matemática. Tenho aprendido muito com os meus alunos, pois, os deixo expressarem e demonstrarem suas vivencias.”
Jogar em duplas ou entre quatro jogadores. As cartas do baralho serão de As até o 10.
Cada jogador de posse de 10 cartas distribuídas em duas fileiras viradas para baixo e o restante das cartas fazem parte do monte onde se compra cartas.
Um dos jogadores começa o jogo comprando uma carta e procura o lugar que ela ocupa em seu jogo, ex: comprei a carta nº 3, então, conto as cartas e desviro a terceira carta e olho a carta que desvirei e procuro o lugar que ela deverá ocupar até não poder mais substituir  as cartas, passando a jogada para o meu adversário, que poderá comprar a carta que eu descartei.
É vencedor aquele que conseguir desvirar todas as suas cartas primeiro.

  "Conforme Piaget e seus colaboradores, o número é algo que cada ser humano constrói através da criação e coordenação das relações.  E a estrutura lógico-matemática de número não pode ser ensinada diretamente, pois, a criança tem que construí-la por si mesma. E a professora pode e deve fazer intervenções para encorajar a criança a pensar ativamente, assim, estimulando o desenvolvimento da estrutura mental. Sendo, uma destas intervenções o uso dos jogos de cartas."     

 

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