sábado, março 07, 2015

CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA



A educação física tem papel muito importante na formação global da personalidade da criança e do adolescente, assegurando-lhes a autonomia individual e sua integração no meio social.
Com vista no estimulo a atividade criadora, o desenvolvimento orgânico e fundamental, e procurando, através das atividades físicas, melhorar os fatores de execução e coordenação.
Também o desenvolvimento da educação psicomotora, a aprendizagem dos gestos e movimentos fundamentais das diferentes formas de atividades físicas e desportivas. Os exercícios devem ser ministrados de modo a proporcionar às crianças alegria e prazer pelo movimento, contribuindo, assim, para seu ajustamento social. Praticados de preferência ao ar livre, e selecionados com objetivo de atender às diferentes fases do desenvolvimento físico e psicológico do educando, tem como características principais: fluência e naturalidade de movimentos.
Os exercícios físicos podem, também, atuar sobre a formação do caráter e contribuir para um maior rendimento do trabalho intelectual, desde que  o professor saiba aplicá-los pedagogicamente, por meio de exercícios de fácil execução, com graduação para cada idade, tendo em conta a evolução física e psíquica.
A área da educação física  pode ser o aspecto da educação, quando seus efeitos se fizerem sentir sobre a totalidade do homem, isto é, quando contribuir para o equilíbrio da personalidade integral do indivíduo.
Ela atende ao indivíduo de forma psicossomáticas e espiritual (a formação psicossomática jamais deverá ser divorciada da forma espiritual).
O ensino das habilidades físicas é de primordial importância, principalmente quando aplicado concomitantemente com o estudo da linguagem escrita e oral.
As crianças se interessam pelas atividades físicas de uma forma bastante espontânea. Em qualquer atividade, torna-se indispensável a supervisão do adulto. A afirmação de que toda criança sabe brincar e de que pode ser deixada sozinha é uma ideia falsa. Ela necessita, sobretudo, de direção e orientação.
Portanto, o professor de educação física tem um papel muito importante na formação integral do indivíduo. Professores façam sua parte!



Como ensinar os pequenos a identificar e lidar com seus sentimentos
Todo ser humano é um universo de possibilidades. Ter um filho ou trabalhar com crianças é ter nas mãos uma responsabilidade que vai muito além da educação formal, de ensinar normas básicas de convívio social.
A criança é como uma esponja:

absorve informações e reproduz o que vê ao seu redor.
Como muitas vezes as pessoas responsáveis por ela não se dão conta de suas angústias, de seus sentimentos, os pequenos não estão preparados emocionalmente para verbalizar o que sentem.
Incentivar as crianças a falar sobre seus sentimentos é algo que deveria ser praticado desde o momento em que elas conseguem compreender conceitos como alegria, medo, tristeza, raiva, ciúmes. Sentimentos que podem ser facilmente percebidos pelos adultos que as rodeiam, mas que usualmente deixamos passar. Como fazer, então para que os pequenos possam, desde cedo identificar seus sentimentos e lidar melhor com eles?
Em primeiro lugar, devemos ter consciência de que o que uma criança vive pode não parecer nada para um adulto, mas para ela, em seu universo, é de extrema importância, é real. São esses sentimentos e sensações muitas vezes desprezados por seus responsáveis que farão dela um adulto mais ou menos equilibrado. Portanto, merecem toda a atenção. A criança tem uma capacidade de compreensão muito mais aguçada do que podemos imaginar e, em sua linguagem, devemos estar prontos para o diálogo.
Ao acordar à noite, com medo da bruxa ou do lobo mau, a criança menor (até 4 anos de idade), está tentando dizer que algo a atemoriza. Ela usa o conto de fadas pra enviar essa mensagem. Um erro é tentar provar para a criança que a bruxa não existe, nem o lobo, nem o monstro. Seria o mesmo que dizer a ela que seus medos não existem, seria desdenhar sua angústia. Ela não consegue colocar em palavras e desconhece, na verdade, que seu temor pode ser a possibilidade da perda da proteção de seus pais, por exemplo. Melhor será ajudá-la a ter certeza de que esses "predadores" não estão em casa, abrindo portas, olhando debaixo da cama junto com ela, procurando algum esconderijo possível. E, então, acolhê-la nos braços e dar a ela a segurança que procura, esperando que adormeça no conforto de sua proteção.
Ao ficar um pouco mais velha, a criança terá alguns conceitos mais definidos. Mas precisará do incentivo para não apenas falar sobre suas emoções, mas para perceber que ela mesma tem recursos internos para buscar ajuda ou até resolver por ela mesma as questões que as afligem.
Confira, passo a passo, dicas para desenvolver em seus filhos a percepção das emoções e encorajá-los a pensar e a falar a respeito.

  • Procure ou invente uma historinha que tenha situações passíveis de serem vividas por seu filho, em que os personagens possam ser parecidos com os da vida real.
  • Escolha uma emoção que possa estar presente na história (Por exemplo: raiva ou tristeza porque um dos personagens não foi convidado para uma festa).
  • No fim da história, pergunte ao seu filho: se fosse você, como sentiria se não fosse convidado para a festa? Ou como você se sentiria se alguém quebrasse seu brinquedo? Ou como seria ter viajado com seu amigo?
  • Continue questionando: O que você faria se estivesse no lugar do personagem? Teria outro jeito de resolver a situação?
  • Faça com ele uma lista de possibilidades para aplacar a angústia do personagem, de forma lúdica. Tenha a certeza de que essa "brincadeira" estará fornecendo a ele subsídios para que aprenda a lidar melhor com os próprios sentimentos, a falar sobre eles e a buscar ajuda.
  • Procure sempre saber como foi o dia de seu filho. Quando ele lhe contar algum fato ocorrido na escola, por exemplo, faça com ele o exercício de se colocar na situação. Investigue como ele se sentiria se estivesse no lugar do colega, o que poderia ser feito para solucionar a questão, de forma que fosse melhor para todos os envolvidos. Sugira também alternativas, para que ele perceba que existem muitas saídas para um mesmo problema.
Uma criança emocionalmente bem desenvolvida torna-se um adulto mais capaz de enfrentar e solucionar suas dificuldades. Tenha sempre em mente que você pode aprender muito com seus filhos!

Por Celia Lima

domingo, janeiro 11, 2015

BRINCADEIRAS PARA O MATERNAL

Comece 2015 com o pé direito 
brincando com os pequeninos do maternal.
Baixe duas apostilas super legais!

Brincando no Maternal

Lúdico no Maternal

terça-feira, outubro 28, 2014



O que as crianças precisam aprender e desenvolver?

O eminente psicólogo Erik Erikson acreditava que as atitudes das crianças sobre si
mesmas e sobre o mundo à sua volta dependiam amplamente de como são tratadas
pelos adultos enquanto crescem.

 Confira nas postagens abaixo um resumo do que Erikson considerava mais necessário para as crianças, em suas famílias, em cada estágio do desenvolvimento.





CONFIANÇA BÁSICA



 Os bebês obtêm um senso de confiança básica quando as interações com os adultos são agradáveis e prazerosas.


 Os bebês precisam de pais calorosos, receptivos, previsíveis e sensíveis às suas necessidades.


Se eles precisam esperar regularmente um longo tempo para receberem conforto ou se são manuseados apressada e insensivelmente, é promovida a desconfiança em relação aos outros.

Psicólogo Erik Erikson


DESENVOLVER A AUTONOMIA – 1 a 3 anos



AUTONOMIA

 A confiança na capacidade para fazer escolhas e decisões são desenvolvidas enquanto as crianças exercitam as habilidades exploratórias de caminhar, de correr, de escalar e de manusear objetos.

 Os bebês que estão começando a andar e os jovens pré-escolares precisam de pais que lhes permitam escolhas, dentre uma variedade de atividades seguras.

Se as crianças são excessivamente restritas, sempre forçadas a fazer as coisas como seus pais desejam, ou se são submetidas a embaraço pelos erros enquanto fazem explorações, a autodúvida crescerá, ao invés da autoconfiança.
Psicólogo Erik Erikson


;;